Pela primeira vez na história, os astrônomos conseguiram rastrear uma rápida explosão de rádio de volta à sua galáxia de origem.

Explosões rápidas de rádio, que duram meros milissegundos e ainda geram tanta energia quanto o Sol em um dia inteiro, permaneceram um enigma desde a descoberta em 2007.

Agora, pela primeira vez, os cientistas conseguiram rastrear um desses O enigmático explode todo o caminho de volta à sua galáxia, a cerca de 3,6 bilhões de anos-luz de distância.

Foram necessárias 36 antenas parabólicas – que juntas formam o telescópio Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) – para determinar a direção do estouro e a que distância ele estava.

“Essas explosões são alteradas pela questão que encontram no espaço”, disse o co-autor do estudo Jean-Pierre Macquart, do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR). “Agora podemos identificar de onde eles vêm, podemos usá-los para medir a quantidade de matéria no espaço intergalático”.

A questão permanece no entanto – o que produziu essa explosão em particular?

Como estão as coisas, ninguém tem certeza.

“Ele vem de uma galáxia massiva que está formando relativamente poucas estrelas”, disse o astrofísico Adam Deller. “Isso sugere que explosões rápidas de rádio podem ser produzidas em uma variedade de ambientes”.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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