Momentos depois de ouvir uma trovoada, um parisiense presenciou e relatou uma visão extraordinária: uma bola de fogo do tamanho de uma cabeça humana emergiu da lareira em seu apartamento, no quarto andar de um edifício.

A bola afastou a grade da lareira e veio velozmente em sua direção. Ele recuou os pés; ela foi para o meio da sala. Era brilhante, mas, pelo que pôde sentir, não emitia calor. Depois ela elevou-se um pouco, voltou para a lareira, subiu pela chaminé e explodiu pouco antes de chegar ao céu aberto. Causou danos consideráveis ao topo da chaminé.

O incidente ocorrido em 5 de julho de 1852, é um exemplo de um fenômeno natural estranho: o relâmpago esférico, cuja existência é hoje aceita por físicos e meteorologistas, continua a desafiar as explicações, no sentido ao menos de que ninguém até hoje descobriu um mecanismo físico capaz de explicar todas as suas características.

Sabemos que o relâmpago esférico quase sempre aparece durante os temporais acompanhados de trovoadas, é visto depois e perto do lugar onde cai o relâmpago, dura de alguns segundos a (raramente) um ou dois minutos, e amiúde desaparece numa explosão que desprende um cheiro parecido com o enxofre. As provas são histórias contadas, quase todas, ou todas, as fotografias são discutíveis, e não há teoria científica concebível que possa dar sentido ao fenômeno.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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