O fantástico está em toda parte…em 1952, por exemplo, um avião comercial penetrou numa nuvem escura – a única no céu. Camponeses viram-no cair de lá bruscamente, com uma asa parcialmente arrancada. Os reservatórios de combustível soltaram-se e cairam também. Não houveram relâmpagos nem trovões, o drama ocorreu em pleno silêncio.

Como é impossível que um raio tenha arrancado a asa do avião o que teria acontecido? Tudo leva a crer que o avião encontrou um corpo sólido no interior da nuvem, chocou-se com ele, perdeu uma asa e os seus reservatórios e esmagou-se no chão.

Na revista científica La Nature, relata-se uma observação que está de certo modo relacionada com esse fenômeno:

…”Foi em Mans, no começo do Verão de 1941″, declarou a testemunha. ”A Luftwaffe ocupara o antigo aeródromo de Mans, no circuito de Sarthe, e dispunha aí de vários grupos de Messerschmitt 109, não muito rápidos, mas extremamente manobráveis. Os pilotos alemães estavam em estado de alerta permanentemente e, por várias vezes presenciei a curta distância, evoluções em grupo dos Messerschmitt em pleno dia. O tempo estava magnífico e, se bem me lembro, era domingo. Às treze horas, com o céu limpo e sem cúmulos (nuvens de bastante afastadas uma das outras) toda a cidade ouviu um grande ruido de aviões que partiam precipitadamente e pareceu-me que a causa do alerta residia num dos grandes cúmulos que, nesse momento, pairava muito lentamente sobre o campo de aviação. Viam-se os Messerschmitt voar como que desvairados à volta da nuvem, mergulhar nela a toda velocidade, um espetáculo muito belo, mas que devia ser extremanete perigoso para os pilotos. Tratar-se-ia de um exercício ordenado pelo comandante do campo ou de um alerta? Nunca o soube, mas era curioso observar o ar aterrorizado dos soldados e dos oficiais alemães que seguiam o espetáculo das janelas das casas onde estavam alojados. Verifiquei então que a nuvem, que à sua chegada parecia ter a base a cerca de trezentos metros e culminar a mil metros, começou a desenvolver-se e, quando se afastou do aérodromo, distanciando-se da cidade, tomava a forma duma pirâmide muito alta com contornos perfeitamente nítidos e brilhantemente iluminados pelo Sol.

O seu vértice, muito agudo, devia encontrar-se então a cerca de três mil metros, comparando com uma elevação visivel no horizonte e o seu lugar provável sobre o campo. O meu ponto de observação ficava a quatro quilômetros do campo de aviação e a nuvem ficava a cerca de cinco quilômetros quando eu observava o seu cume.”

Que concluir de uma observação destas, senão que o comportamento dos Messerschmitt teria sido absurdo se a nuvem, por natureza não apresentasse qualquer perigo? Finalmente, o ar aterrorizado dos oficiais às janelas não teriam razão de ser se se tartasse simplesmente de um exercício.

Em 1952, um aviador americano executava um curto reconhecimento na costa da Coréia. Fez penetrar o seu jato numa nuvem e nunca mais ninguém voltou a ver esse piloto, considerado como um ás da guerra. . . Uma aventura análoga ocorreu em 1942, quando dois aviadores, em simples missão de vigilância a bordo de um dirigível, patrulhavam a costa da Califórnia.

O aparelho foi avistado mais tarde por pescadores….seguia à deriva com a porta da barquinha aberta. Não haviaa ninguém a bordo. Depois do inquiérito soube-se que o dirigível passara por cima das nuvens e fora avistado por um avião. Quatro navios tinham-no visto sobrevoar uma mancha de óleo suspeita e voltar a subir bruscamente para as nuvens. Por que inquietante mistério teria-se aberto a porta da barquinha?

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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