Um novo estudo revelou que um dos pergaminhos foi preparado com sais não nativos da região do Mar Morto.

Considerados alguns dos textos antigos mais importantes já descobertos, os Manuscritos do Mar Morto são compostos por várias centenas de documentos que datam de mais de 2.000 anos. 

Eles foram encontrados dentro de onze cavernas no deserto do leste da Judeia entre 1946 e 1956.

Agora, uma análise renovada do pergaminho do templo – um manuscrito particularmente notável que foi vendido pelos beduínos a um antiquário que o guardava em uma caixa de sapatos debaixo da cama – revelou uma técnica anteriormente desconhecida que os criadores do pergaminho usavam para preparar o pergaminho.

Curiosamente, verifica-se que a camada de escrita no pergaminho usa sais não comuns na região do Mar Morto, levantando questões sobre exatamente de onde se originou.

“Essa camada inorgânica que é realmente claramente visível no pergaminho do templo nos surpreendeu e nos induziu a examinar mais detalhadamente como esse pergaminho foi preparado e acaba sendo único”, disse o co-autor do estudo Admir Masic, do Instituto de Massachusetts de tecnologia.

“Esses sais não são típicos de tudo que sabíamos sobre esse período e a fabricação de pergaminhos”.

As descobertas produziram algum debate acalorado sobre as origens dos pergaminhos.

“Não estou nem um pouco surpreso ao saber que uma parte dos pergaminhos não foi preparada na região do Mar Morto”, disse o professor Jonathan Ben-Dov, da Universidade de Haifa.

“Seria ingênuo assumir que todos estavam preparados lá”.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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