Os flashes do espaço profundo, anteriormente não descobertos, poderiam ajudar os cientistas a resolver esse enigma astronômico em andamento.

É um fenômeno que conseguiu desafiar a explicação por anos – poderosas rajadas de ondas de rádio originadas de muito além de nossa própria galáxia que, apesar de durarem meros milissegundos, geram tanta energia quanto o Sol faz em um dia inteiro.

Até recentemente, apenas cerca de três dúzias dessas explosões misteriosas haviam sido encontradas, mas agora, graças a um novo estudo liderado por Ryan Shannon, da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, esse total aumentou significativamente.

Desde o início do ano passado, Shannon e seus colegas usaram o Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP) para vasculhar os céus em busca de sinais desses indescritíveis sinais.

“O telescópio tem um enorme campo de visão de 30 graus quadrados, 100 vezes maior que a lua cheia”, disse o coautor do estudo, Keith Bannister.

“E, usando as antenas parabólicas do telescópio de maneira radical, cada uma apontando para uma parte diferente do céu, observamos 240 graus quadrados de uma só vez – cerca de 1.000 vezes a área da lua cheia.”

Seu sucesso é uma boa notícia para os cientistas que tentam determinar exatamente o que essas explosões de rádio misteriosas realmente são – quanto mais exemplos temos, mais podemos aprender sobre eles.

Por enquanto, porém, tudo o que sabemos é que eles parecem originar-se do outro lado do universo.

O mais próximo fica a 425 milhões de anos-luz da Terra.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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