Um estudo recente de psicologia revelou que não é incomum recordar de acontecimentos inexistentes.

A pesquisa, que envolveu 400 participantes, foi conduzida pelo Professor Kimberley Wade e seus colegas da Universidade de Warwick, na Inglaterra.

O estudo incidiu sobre a formação de falsas memórias – lembranças de coisas que não tinham realmente acontecido.

Para os fins de investigação, estes incluíram um voo de balão de ar quente quando criança, uma brincadeira com um professor e problemas em um casamento da família.

Para produzir essas memórias, os pesquisadores falaram com cada um dos participantes sobre os eventos como se tivessem realmente acontecido.

Depois, cerca de 30% dos participantes, pareciam ter memórias vívidas dos acontecimentos e até poderiam elaborar detalhes específicos.

Entretanto, mostrar fotografias do evento pareciam evitar falsas memórias. 

Os pesquisadores especularam que “essas fotos podem servir como meio de restringir a imaginação durante os esforços para recordar o evento, conduzindo assim a diminuir a formação da memória.”

“À medida que os participantes mudavam de ‘eu não me lembro’ para ‘agora eu me lembro’, eles relataram imagens adicionais ou elaboraram além do material sugerido”, escreveram os autores do estudo.

“Deste modo, um terço dos participantes mostraram evidências de uma falsa memória, e mais da metade mostrou evidência de crer que o evento ocorreu no passado.”

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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