Criptógrafos têm tentado decifrar os símbolos e diagramas misteriosos do texto durante décadas.

O códice enigmático, que foi descoberto pela primeira vez em um monastério italiano pelo livreiro Wilfrid Voynich em 1912, contém 240 páginas de estranhos personagens e imagens indecifráveis.

Escrita em pergaminho de pelica fina, o livro foi datado do século 15 no entanto todos esforços para extrair significado de seu conteúdo, até agora, resultou em fracasso e frustração.

Uma solução para este mistério permaneceu tão evasivo que alguns pesquisadores acreditam que o manuscrito foi realmente criado como uma fraude concebida para enganar colecionadores de livros do século 15.

De acordo com Gordon Rugg, da Universidade de Keele, no Reino Unido, o texto misterioso escrito dentro das páginas do livro poderia facilmente ter sido produzido usando técnicas de criptografia simples.

Em um novo estudo, Rugg argumenta que, dado o quão extensivamente o texto foi estudado ao longo dos anos, para que ela seja verdadeira seria necessário ser “anacronicamente sofisticado” ou “baseado em alguma abordagem subjacente e radicalmente diferente de qualquer código conhecido.”

Ao desenhar uma grade simples e criar um cartão com buracos cortados fora dele, o professor foi capaz de demonstrar uma maneira muito fácil em que um fraudador do século 15 poderia ter criado personagens estranhos do manuscrito.

“Sabemos há anos que as sílabas não são aleatórias”, disse ele. “O que estou dizendo é que existem formas de produzir rabiscos que não são aleatórios no sentido estatístico.”

Manuscrito Voynich é conhecido como “o livro que ninguém consegue ler” e teria aproximadamente 600 anos cujo o autor desconhecido se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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