Os cientistas desligaram o detector de matéria escura depois que não conseguiram encontrar nada.

Apesar de responder por até quatro quintos da massa de todo o universo, a substância enigmática e invisível conhecida como matéria escura continua a ser tão evasiva como sempre.

Esta semana os pesquisadores por trás de um detector de matéria escura ultra-sensíveis, avaliado em mais de 7 milhões de Euros, foram forçados a desligá-lo depois que o sistema não conseguiu encontrar até mesmo o traço mais remota do mesmo.

Conhecido como Large Underground Xenon (LUX), o detector fica dentro de um grande tanque de 72.000 litros de água de alta pureza, situado dentro de uma antiga mina de ouro em Dakota do Sul.

O experimento esperava para pegar evidências de matéria escura na forma de pequenos flashes de luz produzidos quando as partículas de matéria escura colidem com átomos de xenônio.

“Com este resultado os cientistas da Lux terão que empurrar a sensibilidade do instrumento a um nível de desempenho final que é quatro vezes melhor do que os objetivos originais do projeto”, disse o professor Rick Gaitskell da Universidade de Brown.

“Será maravilhoso se a sensibilidade melhorada também consiga detectar um sinal de matéria escura clara”.

A equipe também planeja construir um outro detector que será 70 vezes mais sensível do que o atual. Desta vez as origens da matéria escura poderão ser finalmente reveladas.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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