Uma condição rara chamada Walking Corpse Syndrome (“Síndrome do Cadáver Ambulante”) tem deixado algumas pessoas parecendo que zumbis.

Descrita pela primeira vez pelo neurologista francês Jules Cotard em 1880, a condição deixa os pacientes com crenças delirantes de que faltam órgãos internos e que deveriam estar clinicamente mortos.

Uma das primeiras pessoas que sofrem conhecidos do estado era um paciente conhecido como Mademoiselle X, que se queixou de que ela haviam desaparecido várias partes do seu corpo, incluindo o cérebro e estômago.

Acreditando estar “eternamente condenada”, ela acabou insistindo que, uma vez que não tinha estômago, ela não teria mais que comer e posteriormente morreu de fome.

Talvez o mais conhecido caso contemporâneo de Walking Corpse Syndrome é a de um homem conhecido apenas como Graham, que durante nove anos viveu com a crença de que ele não teria um cérebro ou uma cabeça.

Falando recentemente sobre sua condição, ele descreveu como ele tinha parado de fumar e desistido de atividades sociais, porque, sendo “morto”, ele não poderia fazer qualquer coisa.

“Eu não queria encarar as pessoas”, disse ele. “Não havia nada. Eu não sentia prazer em nada. Eu costumava idolatrar meu carro, mas eu não queria chegar perto dele. Todas as coisas que eu estava interessado foi embora.”

Uma investigação em seu cérebro revelou anomalias surpreendentes.

“Eu estive analisando raios-x por 15 anos e eu nunca vi ninguém que estava em pé, interagindo com as pessoas, com um quadro tão anormal”, disse o neurologista Steven Laurey.

“A função cerebral de Graham se assemelha ao de alguém durante uma anestesia ou dormindo. Ver esse padrão em alguém que está acordado é bastante inusitado para o meu conhecimento”.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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