Diariamente, a Terra é alvo de uma artilharia pesada composta por fragmentos espaciais, que, somados, podem ultrapassar 50 toneladas!

Para nossa sorte, entretanto, ao entrar na atmosfera terrestre, a maior parte desse bombardeio se transforma em minúsculos grãos de areia, chamados de microasteróides. O restante, os poucos corpos que cruzam os céus, deixando um rastro de luz, são os meteoros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes.

Quando alcançam a superfície do planeta, eles são chamados de meteoritos. Esses corpos são provenientes dos asteróides, as massas rochosas que chegam a ter até 1000 quilômetros de diâmetro e que se concentram principalmente entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Nördlingen – Alemanha
Catástrofe que vem do céu

Uma enorme cratera no sul da Alemanha, onde, no seu interior, foi fundada a cidade de Nördlingen, hoje com 20 mil habitantes, é exemplo do poder de destruição que vem do céu. Há 15 milhões de anos, um asteróide, com 600 metros de diâmetro, caiu nessa região, destruindo plantas e animais. O círculo, com 24 quilômetros de diâmetro, é a cicatriz exposta de uma grande catástrofe do passado.

Barringer – Arizona – EUA
Poder destrutivo

A cratera de Barringer, no Arizona, EUA, com 1,5 quilômetro de diâmetro por 230 metros de profundidade, é atribuida a um meteorito que caiu na Terra há 50 mil anos. Seu peso era espetacular: 300 mil toneladas, podendo atingir a velocidade de 70 quilômetros por segundo, o bastante para desencadear efeitos destrutivos de várias explosões nucleares.

O asteróide que mudou a história

O espetacular choque de um corpo celeste contra a Terra, há 65 milhões de anos, acabou com os dinossauros. Seu poder explosivo foi 250 mil vezes maior que o da bomba atômica de Hiroshima, em 1945. Com o choque, bilhões de toneladas de rochas foram instantaneamente derretidas e pulverizadas, criando uma pavorosa nuvem em formato de cogumelo, com quase 20 quilômetros de altura. Contudo, como essa própria teoria, o local onde teria acontecido tal catástrofe ainda é discutível.

Muitas pesquisas apontam a cratera de Chicxulub (com 180 quilômetros de diâmetro, com parte na terra e parte submersa no mar), na região da península de Yucatán, no México, como o alvo daquele objeto mortífero, que teria diâmetro de 13 quilômetros. Muitas das crateras criadas pelo choque de corpos extraterrestres na Terra foram apagadas pela erosão (mas sobraram as maiores, como a de Nördlingen), que somam 150 em todo o planeta.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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