Em 10 de março de 1924, em Glozel – um vilarejo de 4 casas, a cerca de 20 km ao sul de Vichy, França – o jovem Émile Fradin e seu avô Claude encontraram ladrilhos, tábuas gravadas, dois trinetes, dois pequenos machados e dois calhaus com inscrições.
Tais artefatos logo atraíram a curiosidade da Sociedade de Emulação que os estudou, confirmou a sua veracidade e logo depois os desacreditou, processando inclusive os Fradin pela “fraude”.
Mas que descoberta tão controversa foi essa?
Esses signos alfabéticos que estavam nas tábuas e nas peças de olaria provam indiscutivelmente que eles conheciam, além da escrita, a moldagem e a escultura. O conhecimento dessas artes superiores supõe, a priori, conhecimentos subalternos como a alvenaria, a marcenaria a carpintaria, as ferragens e, naturalmente, o conhecimento do ferro. Evidentemente não se encontra metal pré-histórico, ou histórico, se formos considerar Glozel como seu marco inicial, pela simples razão de um instrumento de ferro não pode se conservar por senão 1000 anos…
Mas um fator se mantém: as tábuas encontradas foram feitas a temperaturas superiores a 600 graus centígrados, algo considerado impossível para a época. Portanto, os homens não poderiam inventar a escrita sem conhecer antecipadamente a fusão dos metais.
Foram encontrados também utensílios de sílex, usados no período neolítico, no entanto, é curioso notar que o seu uso é excludente ao ferro, mostrando que a tecnologia da metalurgia era exclusividade de uma casta superior dessa sociedade que ainda adorava A Deusa Mãe, o primeiro ser celestial de todas as culturas, mas era tecnologicamente avançada. Essa exclusividade explica a não proliferação do ferro naquele região, como aconteceu em Tiahuanaco, na Bolívia. Mas o que pode realmente ter acontecido com os homens de Tiahuanaco e de Glozel, é que eles se viam impotentes para transmitir os seus conhecimentos à massa humana, da mesma forma que os nossos físicos e biólogos, caso ensinassem os Zulus ou os Papuas.
Assim, surge uma pergunta sem resposta, ainda:
…de onde teria surgido esse conhecimento tão incomum para a época? Os conhecimentos superiores seriam um legado de civilizações terrestres muito antigas ou teriam uma origem extraterrestre? Ou será que as próprias civilizações terrestres seriam o legado de civilizações alienígenas?