Os astrônomos detectaram o que parecem ser enormes estruturas ‘invisíveis’ localizadas a 3.000 anos-luz de nós e que estariam se deslocando a 50 quilômetros por segundo pela Via Láctea.
Segundo relatos, essas coisas são ENORMES – ??aproximadamente do tamanho da órbita do planeta Terra em torno do Sol – e pode vir a ser útil em como explicar a matéria faltante no universo.
A detecção das estruturas ‘invisíveis’ foi feita graças a pesquisadores da CSIRO, um telescópio no leste da Austrália.
A descoberta dessas estruturas gigantes poderia ajudar os cientistas a explicar o mistério em torno de um quasar distante (uma massa de energia e luz) e por que ela apareceu mais brilhante em telescópios de rádio ao longo de três décadas.
No entanto, os pesquisadores advertem que estes não são grandes objetos sólidos. Os astrônomos afirmam que estas estruturas misteriosas parecem ser aglomerados feitos de algum tipo de material carnudo, possivelmente até mesmo de nuvens de gás.
Astrônomos descreveram a forma das estruturas invisíveis como “noodles” ou avelãs – com o material do lado de fora e um centro oco.
De onde estas estruturas misteriosas vêm, sua idade exata, a finalidade e o número exato permanece um grande mistério para os astrônomos.
“De onde vieram, sua idade ou quantos poderiam haver em nossa galáxia permanece um mistério. É tudo adivinhação nesta fase”, disse o autor Keith Bannister de CSIRO. “Pode haver muitos milhares como estes na galáxia.”
Astrônomos são positivos quanto a velocidade das estruturas. De acordo com estudos iniciais, as estruturas em forma de macarrão estão viajando a uma velocidade de cerca de 50 km por segundo através do meio interestelar.
As estruturas até agora foram detectadas por astrônomos e estão localizadas a uma distância de cerca de 3.000 anos luz de nós, mil vezes mais longe do que a estrela mais próxima, a Proxima Centauri.
Bannister observou que essas estruturas anômalas nada tem a ver com a matéria escura. E que ninguém até agora mencionou a palavra ‘alienígenas’, mas pode ainda se tornar uma opção viável para muitos.
“Estas estruturas são reais e nossas observações são um passo importante na determinação do seu tamanho e forma”, diz Bannister.
