Uma nova pesquisa sugere que nós temos uma tendência a fazer amizade com pessoas que têm DNA semelhante ao nosso.
O estudo, que envolveu a comparação do DNA de amigos independentes, descobriu que as pessoas que tendem a escolher amigos que são muitas vezes geneticamente similares a nós mesmos, como duas pessoas que por acaso partilham algum tipo de parentesco.
“Estamos de alguma forma, entre uma infinidade de possibilidades, conseguindo selecionar, como amigos, as pessoas que se parecem com nossos parentes”, disse Nicholas Christakis Professor da Universidade de Yale.
Enquanto maneira específica em que determinamos quem são nossos amigos sobre este tipo de base genética continua a ser um mistério, os pesquisadores acreditam que há uma probabilidade de ter sido uma vantagem evolutiva dos seres humanos mais recentes, tais como a redução da propagação de doenças entre os grupos sociais.
“Olhando em todo o genoma, descobrimos que, em média, somos geneticamente semelhantes aos nossos amigos”, disse o co-autor o professor James Fowler.
“Temos mais de DNA em comum com as pessoas que escolhemos como amigos do que com estranhos em uma mesma população.”
