Os EUA não terão mais acesso à estação depois de 2020, como resposta as sanções que forma impostas a Rússia depois do país invadir a Ucrânia.

A estação espacial de US$ 150 bilhões tem sido sinônimo de cooperação internacional desde a sua construção começou em 1998, mas agora, devido as sanções impostas pelos Estados Unidos a Rússia, sobre a crise Ucrânia, este projeto pode ter um final bastante amargo.

Dmitry Rogozin, vice-primeiro-ministro da Rússia, anunciou esta semana uma série de medidas punitivas, incluindo a proibição de astronautas americanos de acessarem a estação depois de 2020 e pondo fim aos satélites militares dos EUA a ser lançados em foguetes russos.

“Estas sanções foram inapropriadas”, disse ele. “Nós temos os nossos próprios problemas.”

Os EUA atualmente dependem fortemente da Rússia para as suas operações a bordo da estação, tanto que requer o uso da nave Soyuz para colocar astronautas no espaço.

Além disso, o segmento americano da estação não pode operar sem o segmento russo, embora o segmento russo possa existir independentemente do segmento norte-americano.

É possível que os dois países vão reconciliar suas diferenças antes de 2020 e que o programa da Estação Espacial Internacional vai continuar, mas neste momento as coisas não estão muito promissoras.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

Deixe seu comentário!Cancelar resposta

error:
Sair da versão mobile