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Cinturões de asteroides similares ao que existem entre Marte e Júpiter parece ser raro além do nosso sistema solar, o que implica que a vida alienígena complexa pode ser raro, bem como, um novo estudo relata.

Menos de 4 por cento dos conhecidos sistemas solares alienígenas são susceptíveis de ter um cinturão de asteroides como o do nosso próprio bosque, descobriram os pesquisadores. Esses cintos que se parecem com o nosso pode ajudar a estimular a evolução da vida, semeando planetas rochosos com água e produtos químicos complexos.

"Nosso estudo mostra que apenas uma pequena fração dos sistemas planetários observados até agora parecem ter planetas gigantes no local certo para produzir um cinturão de asteróides do tamanho apropriado, oferecendo o potencial para a vida em um planeta", diz o autor do estudo Rebecca Martin, da Universidade do Colorado, em Boulder, disse em um comunicado. "Nosso estudo sugere que o nosso sistema solar pode ser muito especial."

A maioria das pessoas consideram asteróides como uma ameaça à vida. Afinal, 10 km de largura de uma rocha espacial pode ter dizimado os dinossauros há 65 milhões de anos aqui na Terra. Mas impactos de asteróides pode ter ajudado a obter uma posição de vida em nosso planeta, bem como, dizem os cientistas.

Por exemplo, rochas espaciais e cometas teriam entregue cargas enormes de água e compostos orgânicos – os blocos que contêm carbono de construção da vida como a conhecemos – a Terra primitiva. E a teoria do equilíbrio pontuado sugere que os impactos ocasionais poderia ter ajudado a acelerar o ritmo de evolução biológica por perturbar o status quo e abrindo novos nichos.

Um recém-direito asteróide cinto pode, assim, ser a chave para a evolução de formas de vida complexas sobre mundos rochosos, disseram pesquisadores. Esta notícia, porém, pode ser ruim para aqueles de nós que esperam fazer contato com extraterrestres inteligentes algum dia.

"Para ter essas condições ideais você precisa de um planeta gigante como Júpiter, que está apenas fora do cinturão de asteróides e que migrou um pouco, mas não através do cinto", disse o co-autor Mario Livio, do Space Telescope Science Institute em Baltimore.

"Se um grande planeta como Júpiter migra através da correia, a dispersão seria o material", Livio acrescentou. "Se, por outro lado, um grande planeta não migrar, o cinturão de asteróides seria muito grande. Haveria um bombardeio de asteróides que a vida nunca pode evoluir."

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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