Os sismólogos faziam parte da Comissão Nacional de Previsão e Prevenção de Grandes Riscos, quando um tribunal os considerou culpados de fornecer "inexata, incompleta e contraditória" a informação sobre um terremoto que ocorreu em L’Aquila em abril de 2009.
A decisão provocou um clamor internacional significativo, incluindo uma carta aberta ao presidente italiano, da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
"Anos de pesquisa, muito do que realizado por cientistas ilustres em seu próprio país, têm demonstrado que não há um método científico para a previsão de terremotos que podem ser seguramente utilizados para avisar os cidadãos de um desastre iminente", dizia a carta que foi assinada por 5.000 cientistas.