No centro de Curitiba há muitas lendas sobre prédios mal – assombrados e o Edifício Maison Blanch possui muitos dos relatos contados pelo povo.

Para começar,  a expressão Maison Blanch em uma certa região da França significa mansão mal – assombrada. Nome sugestivo, não?

Reza a lenda que nos anos 30 o local, onde é hoje o Edifício Maison Blanch, era um cinema chamado Cine Curitiba.

Dizem que um dia uma senhora casada entrou com seu amante dentro deste cinema e o marido traído descobriu. Então, no meio da sessão, o esposo entrou no cine e esfaqueou sua mulher que morreu na hora.

Naquela época surgiu a história de que o espírito da moça assombrava o cinema. Por isto no final dos anos 30 o local precisou ser demolido e lá foi construído o edifício Maison Blanch.

Um certo dia, o homem fez um seguro de vida num valor altíssimo para a esposa. Depois de algum tempo ele convidou sua mulher para passar as férias numa casa de chácara, em São José dos Pinhais, que tinha alugado.

Porém quem levaria o casal até o sítio seria um motorista que a moça nunca viu na vida. No meio da estrada o chofer atirou na mulher que faleceu na hora e depois o esposo, que tinha uma arma escondida na cintura, deu um tiro no motorista.

Na realidade tudo era um plano que o marido bolou para receber o seguro pela morte da esposa. Ele deu um tiro no comparsa para simular um assalto. Segundo contam depois de receber o dinheiro o sujeito nunca mais pisou no edifício Maison Blanch.

Em junho de 2008 uma mulher jogou a própria filha, uma criança de apenas oito meses, do sexto andar do edifício Maison Blanch.

Segundo os vizinhos, a mulher sofria de transtornos psiquiátricos, vivia dizendo que via espíritos no prédio e que estas almas atormentavam a sua família. Estas são as lendas do Edifício Maison Blanch.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

7 Comentários

  1. a mulher achou que a melhor solução para os espiritos não assombrarem a família dela era jogando a criança do prédio

  2. Marcos Nogueira on

    Essa lenda não é verdadeira. Pura invencionice de pouca criatividade por aspectos que são facilmente desmentidos. O primeiro deles se trata da demolição do Cine Curitiba. Não aconteceu nos anos 30, como mencionado, mas na década de setenta. Eu mesmo enquanto guri, em 1958 ainda o frequentava, portanto…
    Outra coisa; “maison blanch” em francês significa “casa embranquiçada” e não assombrada. E, para finalizar, o autor esqueceu de dar a mim o crédito por essa foto do cinema, pois está em meu blog e faz parte do acervo de Cid Destefani, jornalista curitibano.
    Mais cuidado com as “lendas” da próxima vez.
    Marcos

  3. A história do prédio pode até não ser verdadeira, como alguns mencionaram nos comentários; mas minha mãe costumava dar aula em uma espécie de escola que ocupava alguns andares do Maison Blanch alguns anos atrás (um pouco antes dessa mulher jogar o bebê, chegamos a conhecê-la) e de fato, era possível ouvir barulhos de salas onde não havia ninguém e ocasionalmente ver vultos no prédio.

  4. O relato acima contem algumas imprecisões históricas e geográficas. O cine Curitiba jamais funcionou nos ano 30. Ele foi inaugurado em 1941 e desativado em 1967. Eu sei porque frequentei muito o referido cinema no anos 60. Funcionava na rua Voluntarios da Patria 241, do outro lado do Instituto de Educação. Já o Edificio Maison Blanche funciona ao lado de onde era o Cine Curitiba, mais precisamente o Cine América, ou seja rua Voluntarios da Patria 215. Mesmo assim vale como lenda curitibana, a exemplo de outras tão recontadas em historias em quadrinhos (vide Gibiteca)

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