Uma explosão, ocorrida em 1908, na região de Taiga, Sibéria, ainda hoje mantém a área com o dobro de radioatividade e mistérios.

Às 7h15 da manhã de 30 de junho, uma luz branca resplandecente foi avistada descendo sobre as florestas a noroeste do Lago Baykal, perto do Rio Pedra Tunguska. Brilhava tanto que projetava sombras no solo. Durante o mergulho, derrubou árvores, esmagou residências e enfim detonou com tal força explosiva que causou abalo sísmico por todo o planeta.

Catástrofe
Uma enorme "coluna de fogo" subiu em linha reta e foi vista a centenas de quilômetros. Ao estrondo de trovões, uma tórrida corrente térmica invadiu a região, causando incêndios em florestas e cidades. No mínimo três ondas de choque acompanharam a onda térmica. A destruição foi maciça, em um raio de 600 km. Nuvens negras e espessas ergueram-se sobre o local da detonação e uma chuva negra, de sujeira e partículas, caiu na Rússia central. Naquela noite o céu ficou extremamente claro, em todo o norte da Europa.

Investigações
Os mistérios dessa surpreendente manifestação poderiam ter sido solucionados se os cientistas tivessem chegado ao local imediatamente, mas a instabilidade da situação política na Rússia, manteve-os concentrados em assuntos mais urgentes. A primeira expedição, chefiada por Leonid Kulik do Instituto Meteorológico Russo, só chegou à região 13 anos depois. Os expedicionários esperavam encontrar uma cratera de meteorito, mas, surpresos, não encontraram nada parecido. Descobriram que as árvores foram danificadas de cima para baixo e, além disso, que as mais próximas do local do impacto ainda estavam em pé, embora descascadas e desgalhadas. As mais afastadas estavam achatadas e apontavam para a direção contrária ao centro da explosão. Kulik e os colegas, apesar da busca, não encontraram fragmentos de meteorito.

Se o objeto de Tunguska fosse um asteróide ou meteoróide, feito portanto de ferro e rocha, ou os fragmentos existem e não foram encontrados pelas seguidas expedições científicas soviéticas ou então, o objeto que veio pulverizou-se completamente na explosão.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

1 comentário

  1. vinicius lopretti on

    Isso foi a bobina de tesla. em 1908 ele estava tentando mandar um sinal para um navio perto daquela regiao, o capitao do navio avisou ter visto um clarão.Dias depois Nikola Tesla foi comunicado do que ouve nessa regiao !!!

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