Confeccionada em 82 a.C., esse verdadeiro planetário de bolso está exposto no Museu de Arqueologia de Atenas.
A máquina reconstruída dispõe de mais de vinte rodinhas, um diferencial e uma coroa
Em Antikythera, mergulhadores gregos à procura de esponjas encontraram, no ano de 1900, os destroços de um navio antigo, carregado de estátuas de mármore e bronze. Os tesouros artísticos foram guardados e investigações posteriores constataram que o navio deveria ter naufragado, mais ou menos, na época de Cristo. Entre os objetos estava uma placa de bronze, com círculos, inscrições e engrenagens. Depois de tratada a peça revelou mostradores móveis, escalas complicadas e registros astronômicos.
Funcionamento: de um lado está um eixo que, quando gira, põe em movimento os ponteiros de todas as escalas a velocidades diferentes. Os ponteiros estão protegidos por tampos móveis, de bronze, sobre os quais existem longas inscrições.
O professor americano Solla Price interpretou o aparelho como uma espécie de ‘computador’, que poderia calcular os movimentos da Lua, do Sol e dos planetas.
A Máquina de Antikythera não deixa dúvidas de que, durante a Antigüidade, trabalhavam mecânicos de precisão de primeira classe. Além disso, o mecanismo é tão complicado que, provavelmente, não era o primeiro modelo da espécie. Mas fica uma dúvida:…na época de Cristo ainda não existia a concepção de um céu com estrelas fixas, em movimento aparente, como conseqüência da rotação da Terra…