Em 1977 e 1978, a Ilha de Colares, no delta do Amazonas, foi sitiada por milhares de avistamentos de OVNIs. Alguns destes OVNIs teriam atacados as pessoas com feixes de luz, perfurando a pele e as deixando doentes. A Força Aérea Brasileira chegou a investigar o fenômeno durante a Operação Prato (1977-1978).
Cerca de 40 pessoas, a maioria adultos, ficaram feridos e procuraram tratamento médico. Além de pessoas, um animal, um cão, estaria entre as vítimas. As testemunhas alegaram que foram atingidos por um feixe de luz vermelha que teria baixado seus níveis de hemoglobina.
Algumas das vítimas morreram em um período de poucos meses, o que levou as pessoas a acreditar que os aliens tinham sugado o sangue ou energia das vítimas. O misterioso caso ficou conhecido como “Chupa-chupa” ou “Frente UFO”.
De acordo com relatos da época, o fenômeno ocorria durante à noite com criaturas semelhantes aos seres humanos. Os OVNIs tinham formato esférico, aparência cilíndrica e pareciam ter a forma de um peixe.
A “luz vampira”, descrito por alguns, tinham ação paralisante e deixava consequências como vertigem, dores no corpo, tremores, falta de ânimo, sonolência, fraqueza, rouquidão, queda de pelos, descamação da pele lesada (queimaduras de 15 cm de primeiro grau no tórax) e dores de cabeça.
Uma vítima, Maria Beatrix Abilhão, chegou a ser dada como desaparecida durante o auge dos ataques. Ela não foi encontrada até 2007, quando um motorista de caminhão a viu andando numa estrada florestal cerca de cem quilômetros de Winnipeg, em Manitoba, Canadá.
Outra vítima disse que estava dormindo em uma rede quando foi acordado por uma luz verde brilhando dentro de sua janela. O feixe passou de verde para um vermelho e viu um homem que parecia usar uma roupa de mergulho e o feixe parecia estar saindo de uma pistola que ele segurava na mão.
Este ser teria atirado contra o peito dela por três vezes. Ela descreveu a sensação de ser picada com agulhas e ficar instantaneamente com sede. A mulher disse ainda que não conseguia se mexer, mas ela conseguiu gritar.
A testemunha disse ainda que o feixe teria sugado seu sangue e deixado três pequenas cicatrizes circulares acima de seu seio direito. Seu grito, porém, teria acordado o primo que estava no andar superior e o misterioso ser desapareceu sem deixar pistas.
A mulher chegou a ser levada às pressas para o hospital e sofreu dores de cabeça e febre, que durou semanas. Uma mulher grávida também foi baleada com o feixe vermelho.
Uma médica, que tratou muitas das vítimas, percebeu que eles tinham pequenos ferimentos em seus braços onde o sangue teria sido tirado.
A doutora Wellaide Cecim Carvalho alegou que as queimaduras tinham características que a diferenciavam: a queimadura sofria necrose de forma imediata, enquanto o normal seria que ocorresse 96 horas depois.
A doutora Wellaide chegou a fazer vários relatórios para Secretaria Executiva de Saúde por causa da grande quantidade de casos, mas foi proibida pelos órgãos de governo de admitir que houvesse algo estranho.
“Tinha que convencer as pessoas atingidas pelas luzes conhecidas por chupa-chupa de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e que aquilo que elas viram nunca existiu”, afirmou a médica numa entrevista para o jornal local.