No Salão Verde do Congresso dos Deputados do México, um anúncio surpreendente deixou a audiência atônita durante uma audiência pública focada em fenômenos anômalos não identificados (UAPs), mais conhecidos como OVNIs.
O renomado ufólogo e apresentador de TV, Jaime Maussan, revelou duas pequenas sarcófagos contendo os corpos de “seres não humanos”, que se acreditava serem as misteriosas múmias de Nazca do Peru.
Contudo, a comunidade científica internacional já desacreditou amplamente essas múmias de Nazca, rotulando-as como falsificações elaboradas.
Investigadores argumentam que essas múmias foram manipuladas para parecerem diferentes do que eram originalmente, e sua autenticidade foi rejeitada por organizações importantes, como o Comitê Mundial de Estudos de Múmias.
O debate fervoroso que se seguiu na audiência dividiu os participantes entre os que apoiaram Maussan e os que o desacreditaram. Alguns até zombaram do espetáculo.
A física Julieta Fierro expressou preocupação com a falta de cientistas e especialistas em genética antropológica presentes na audiência e a possibilidade de riscos à saúde pública.
Para muitos, a audiência no Congresso Mexicano representou um espetáculo midiático sem verificação científica séria e um passo atrás na compreensão do fenômeno dos OVNIs.
Céticos afirmaram que o evento foi mais sobre ganho político e entretenimento do que sobre avanços na busca por vida extraterrestre.
O Instituto de Astronomia da UNAM enfatizou a importância de conduzir pesquisas nessa área com o apoio de instituições científicas e rigorosos padrões éticos.
Embora o evento tenha gerado manchetes dramáticas, a questão crucial de se estamos sozinhos no universo continua a desafiar a ciência, enquanto muitos esperam que futuras investigações sejam conduzidas de maneira mais rigorosa e séria.