Pilotos da Marinha dos Estados Unidos teriam encontrado objetos voadores não identificados (OVNIs) quase diariamente por meses, de acordo com um ex-piloto de caça da Marinha.
Segundo o tenente Ryan Graves, em 2014, sua esquadrilha começou a detectar a presença de objetos inexplicáveis na área de treinamento ao largo da costa da Virgínia.
Os OVNIs eram vistos quase diariamente em grupos de dois a sete e até mesmo quase colidiram com a aeronave em pelo menos uma ocasião. Graves, que agora lidera um esforço para encorajar a notificação de avistamentos e advogar pelo estudo científico do que a Marinha chama de Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANIs), acredita que é importante que esses incidentes sejam investigados.
O Congresso americano realizou sua primeira audiência sobre FANIs em 50 anos no ano passado, e o Pentágono recebeu 350 novos relatórios nos últimos dois anos, dos quais 171 permanecem inexplicados. Durante a audiência na subcomissão de Contraterrorismo, Contrainteligência e Contraproliferação da Inteligência da Câmara, o principal oficial de inteligência do Pentágono, Ronald Moultrie, disse que, por meio de uma análise rigorosa, a maioria dos FANIs pode ser identificada.
No entanto, há um pequeno número de eventos em que as características de voo ou o gerenciamento de assinaturas não podem ser explicados com os dados disponíveis. Os incidentes de FANIs têm sido objeto de interesse internacional e especulação sobre atividade extraterrestre, mas a Marinha dos EUA está procurando descobrir a origem desses objetos.
Os pilotos militares têm relatado avistamentos de objetos voadores desconhecidos por décadas, mas somente recentemente o Pentágono começou a divulgar esses relatórios. O interesse público em FANIs tem crescido nos últimos anos, e o tenente Graves espera que a conscientização sobre esses incidentes possa aumentar a pesquisa científica sobre o fenômeno.
Os incidentes de FANIs continuam sendo um mistério, mas a Marinha dos EUA está comprometida em investigar esses avistamentos para determinar se eles representam uma ameaça à segurança nacional ou se podem ser explicados por causas mais mundanas. A busca por respostas continua, e o interesse público parece estar aumentando à medida que mais pessoas procuram entender o que pode estar acontecendo nos céus acima.