Os cientistas alertaram que é improvável que ocorra um momento do tipo ‘alienígenas pousando no gramado da Casa Branca’.
A questão de estarmos sozinhos no universo continua sendo um dos maiores enigmas filosóficos de nosso tempo.
Embora pareça quase inconcebível que nossa civilização esteja sozinha no cosmos, ainda permanece o fato de que ainda precisamos ver evidências em contrário.
Enquanto muitas pessoas antecipam há muito tempo um momento revolucionário de ‘primeiro contato’ com uma raça alienígena benevolente, a realidade da situação é que a percepção de que não estamos sozinhos no universo provavelmente será um processo gradual que envolve uma série de descobertas e descobertas com muita incerteza.
Pode começar com a descoberta de um mundo potencialmente habitado através de um poderoso telescópio ou com a descoberta de vestígios de vida microbiana em Marte. Pode até começar com o SETI captando um sinal.
Mas isso pode ser tudo o que conseguimos por muito tempo – uma pequena sugestão de algo mais, evidência de que a vida pode estar lá fora, mas sem detalhes específicos. Muito provavelmente ficaríamos adivinhando.
“Isso seria tão emocionante cientificamente”, disse Kathyrn Denning, antropóloga da Universidade de York, no Canadá. “Mas para muitas pessoas, isso apenas cria um espaço no qual projetar”.
“Humanos, não somos bons em manter espaços abertos. Apenas os preenchemos com o que estiver disponível.”
A astrônoma do MIT Sara Seager mantém uma visão semelhante.
“Provavelmente é algo que será uma descoberta lenta, não como os pequenos humanóides verdes que chegam aqui na Terra assustando todo mundo”, disse ela.
“Provavelmente vai demorar muito tempo.”