1. A sincronia de tempo pode estar fora
A distância entre as estrelas e os sistemas solares são enormes, e isso cria o que é conhecido como um problema de ‘sincronicidade’. Mesmo se os cientistas descobrissem (como provavelmente já descobriram) um planeta como a Terra a 450 anos luz daqui, até que nossos rádio telescópios apontassem para ele, nós poderíamos estar escutando por atividades que estavam ocorrendo lá em um nível tecnológico equivalente à Terra no ano de 1561. Então, diz Wilson, para detetar qualquer coisa, “a civilização que existe neste planeta tem que estar 400 anos à nossa frente.“
2. Talvez perdemos a mensagem
“É possível que esta civilização esteja 500 anos na nossa frente,” diz Wilson. Mas lembre-se, o universo tem aproximadamente 13 bilhões de anos. Talvez este planeta “similar à nossa Terra já teve civilizações com cidades prósperas” — mas quando estas criaturas nos enviaram sinais, “nós humanos ainda estávamos tentando entender porque nossos polegares eram opostos aos outros dedos de nossas mãos.“ Espécies inteligentes podem estar tentando nos contatar por milhões de anos — mas não tínhamos evoluído ao ponto de estarmos cientes disso.
3. Mas há formas de ainda podermos encontrar os ETs
Primeiro, precisamos olhar para as relíquias das sociedades perdidas, um “farol que poderia estar enviando sinais por milhões ou bilhões de anos.“ Pense nisso como uma “pedra de túmulo” ou uma “pichação galáctica“. Segundo, precisamos preservar nossa “memória coletiva“. “Se outra civilização fosse tão gentil em enviar alguns sinais em nossa direção, deveríamos retornar o favor. Deveríamos construir nosso próprio farol. É uma simples questão de cortesia interestelar.“
4. E o futuro oferece ainda mais chances do que nunca
Entre o recentemente reaberto Instituto SETI e a sonda telescópio Kepler da NASA, que está começando a identificar planetas na galáxia, os próximos anos parecerão como a aurora de uma nova “idade dourada na caça alienígena“, diz Wilson. “As chances de encontrar uma civilização alienígena lá fora estão aumentando dramaticamente.“
Fonte: The Week