Acredita-se que uma civilização antiga tenha construído pedras eretas na floresta há mais de 1.000 anos.
A ideia de que a Amazônia permaneceu quase intocada pela civilização humana, exceto pelas atividades de algumas tribos nômades, foi questionada após a descoberta de um monumento de pedra megalítica no Brasil.
Pensado para ter algo em torno de mil anos, estas pedras eretas parecem ter sido erigidas por uma civilização que viveu na região séculos antes dos europeus chegarem na cena.
Isto, juntamente com a recente descoberta de esculturas de terra, assentamentos fortificados e redes rodoviárias complexas, sugeriu que a Amazônia pode ter sido lar de mais de 10 milhões de pessoas.
“Estamos começando a reconstruir o quebra-cabeça da história humana da Bacia Amazônica, e o que encontramos no Amapá é absolutamente fascinante”, disse a arqueóloga Mariana Cabral.
O monumento foi descoberto por Lailson Camelo da Silva, um capataz que tropeçou nas pedras enquanto removia árvores para converter uma área de floresta tropical em pasto.
“Eu não tinha ideia de que eu estava descobrindo o Stonehenge da Amazônia”, disse ele.