Há 55 anos, o filme “Planeta dos Macacos” de 1968 nos surpreendeu com sua revelação impactante. Agora, esse cenário intrigante ecoa em nossa imaginação e nos leva a refletir: será possível que outra espécie inteligente tenha habitado a Terra antes dos humanos?
Em um estudo fascinante intitulado “A Hipótese Siluriana”, os climatologistas Gavin Schmidt e o astrofísico Adam Frank exploraram essa intrigante possibilidade. Embora não existam registros fósseis de civilizações pré-humanas, eles argumentam que processos geológicos, como subducção de placas tectônicas e glaciação, podem ter apagado qualquer evidência de urbanização antiga. Isso levanta uma questão intrigante: como saberíamos se uma civilização pré-humana já existiu?
Enquanto os dinossauros dominaram a Terra por 180 milhões de anos, os seres humanos modernos têm uma existência de apenas 300 mil anos. Assim, as chances de xenoarqueólogos encontrarem nossos fósseis são escassas. No entanto, os cientistas identificaram pistas globais que uma civilização como a nossa poderia deixar para trás, como sinais isotópicos de carbono alterados devido à queima de combustíveis fósseis.
Mas e se estivermos olhando para os sinais de civilizações extraterrestres e não os reconhecemos? A pesquisa de Schmidt e Frank nos leva a pensar sobre o Fermi Paradox, a questão de por que não vemos sinais de vida em outros lugares no universo. Talvez estejamos simplesmente olhando para eles de forma errada.
A especulação sobre civilizações pré-humanas não é apenas um tema de pesquisa; ela também inspirou obras de ficção, como o conto “Sob o Sol” de Gavin Schmidt. No entanto, enquanto exploramos o passado e o futuro da existência humana, permanece a questão emocionante de se um dia descobriremos os segredos enterrados nas camadas da Terra.