A descoberta recente da possibilidade de luas de Urano abrigarem vastos oceanos subterrâneos de água líquida vem agitando o mundo da astronomia.
Ariel, Umbriel, Titania e Oberon, agora são consideradas candidatas promissoras, e duas dessas luas até poderiam ser quentes o suficiente internamente para sustentar a vida.
Os dados revisados da sonda Voyager 2 revelam que essas luas, que orbitam Urano, podem estar escondendo oceanos subterrâneos gigantescos.
Até recentemente, acreditava-se que apenas Titania, uma das luas de Urano, era capaz de gerar calor interno suficiente por meio da decomposição radioativa para formar um oceano interno. Mas os novos dados indicam que outras três luas, além de Titania, também poderiam ter oceanos internos.
Ariel, por exemplo, parece ter evidências de atividade geológica recente, o que pode ser indicativo de um oceano interno.
A descoberta foi possível graças à comparação dos dados coletados pela sonda Voyager 2 com dados mais recentes coletados por outras missões, como a Galileo, Cassini, Dawn e New Horizons da NASA, em outras luas geladas como a Enceladus de Saturno e a Charon de Plutão.
Embora seja um grande avanço na busca por vida em outras partes do universo, determinar a existência desses oceanos internos ainda pode ser um grande desafio.
No entanto, essas novas descobertas abrem caminho para pesquisas futuras e para novas missões espaciais com o objetivo de investigar a possibilidade de habitabilidade desses mundos gelados em nosso sistema solar.