Cientistas australianos descobriram fragmentos de rochas com 3,48 bilhões de anos que podem ser a mais antiga evidência de um meteorito colidindo com a Terra.

Conhecidos como esferas, os fragmentos podem ter sido formados quando o meteorito atingiu a superfície do planeta, pulverizando rochas derretidas no ar.

Esse material endureceu e esfriou, se tornando pequenas contas do tamanho da cabeça de um alfinete, que foram enterrados durante os séculos. A equipe de cientistas apresentou suas descobertas na 54ª Conferência Lunar e Planetária realizada no Texas na semana passada.

As rochas foram descobertas na Formação Dresser do Craton Pilbara, extremo oeste da Austrália, que é um grupo de rochas vulcânicas e sedimentares.

Antes dessa descoberta, os fragmentos mais antigos de impactos de meteoritos eram esferas encontradas no mesmo local, com uma idade de 3,47 bilhões de anos, e em Kaapvaal Craton, na África do Sul, com uma idade de 3,45 bilhões de anos.

O time de cientistas responsável pela descoberta concluiu que as esferas eram de origem alienígena, devido à sua composição química.

As evidências de colisões de meteoritos na Terra são difíceis de encontrar e frequentemente são consideradas como controversas. Forças geológicas podem apagar as marcas de colisões antigas, como crateras de impacto.

Essa descoberta de meteoritos antigos remonta a épocas nas quais a Terra ainda estava se formando, e pode fornecer pistas sobre a história de nosso planeta.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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