Os cientistas revelaram a primeira fotografia de uma rede que abrange o universo de filamentos intergaláticos.

Conhecida como a teia cósmica, essa estrada inédita é composta de gigantescos filamentos de gás (principalmente hidrogênio que sobra do Big Bang) que preenchem o vazio entre galáxias.

Pensa-se que a web contenha até 60% de todo o gás do universo.

A observação direta desses filamentos, no entanto, é um desafio há muito tempo, porque eles são incrivelmente fracos e facilmente ofuscados pelo brilho intenso das galáxias ao seu redor.

Agora, porém, os cientistas finalmente conseguiram reunir a primeira fotografia dessas estruturas cósmicas convergindo para um aglomerado de galáxias distantes a 12 bilhões de anos-luz da Terra.

Essa façanha foi alcançada usando o instrumento Explorador Espectroscópico de Unidades Múltiplas no Telescópio Muito Grande do Observatório Europeu do Sul no Chile.

“O principal obstáculo para ver os filamentos é o desmaio”, disse o principal autor do estudo, Hideki Umehata.

“Para contornar isso, pode-se voltar para uma região onde os filamentos são muito mais brilhantes do que o caso usual.

Neste trabalho, focamos em um núcleo do protocluster, no qual várias galáxias que explodem estrelas iluminam os filamentos”.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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