Os cientistas deram aos camundongos a capacidade de enxergar em infravermelho próximo injetando nanopartículas nos olhos.

A pesquisa, conduzida por uma equipe liderada por Tian Xue, da Universidade de Ciência e Tecnologia da China e Gang Han, da Universidade de Massachusetts Medical School, envolveu a injeção de nanopartículas nos olhos de ratos de laboratório que se ancoraram em células fotoreceptoras permitindo ver luz infravermelha próxima para a luz visível.

Esta visão adicional supostamente durou cerca de dez semanas antes de se desgastar, período durante o qual os ratos não só foram capazes de ver em infravermelho próximo, mas também puderam ver a luz visível normal também. 

Além do mais, não parece haver qualquer razão para que este método não funcione também nos olhos humanos, abrindo assim a possibilidade de poder ver no escuro sem equipamento externo.

“Esses extensos experimentos não deixam dúvidas de que camundongos injetados com nanopartículas sensíveis a infravermelho ganham a capacidade de detectar luz infravermelha e obter informações visuais”, disse o professor Vladimir J. Kefalov, da Universidade de Washington, em St. Louis, que não participou da pesquisa. . 

“No entanto, não está claro se a obtenção de uma visão infravermelha prática em humanos exigirá injeções repetitivas e, em caso afirmativo, se esse tratamento crônico terá efeitos adversos a longo prazo na estrutura e função de nossos olhos.”

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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