Os cientistas usaram dados de satélite para mapear o terreno escondido sob o gelo do continente mais austral.

O estudo utilizou dados do satélite Gravity Field e do Earth Steady-State Ocean Circulation Explorer (GOCE) que mediram com precisão a atração da gravidade da Terra para mapear as massas de terra ocultas. 

Enquanto a missão de satélite terminou em 2013, os dados coletados ainda são inestimáveis. 

Antártida já foi parte de um supercontinente muito maior conhecido como Gondwana, que começou a se desfazer em torno de 130 milhões de anos atrás. 

Ao combinar os dados dos satélites com os dados sismológicos, os cientistas puderam mapear características geológicas ocultas na litosfera da Terra – a camada externa que consiste na crosta e no manto. 

Isso, por sua vez, ajudou a destacar o terreno sob o gelo e como ele evoluiu ao longo do tempo.

“No leste da Antártida, vemos um empolgante mosaico de características geológicas que revelam semelhanças e diferenças fundamentais entre a crosta abaixo da Antártida e outros continentes aos quais se juntou”, disse o membro da equipe Fausto Ferraccioli, da British Antarctic Survey. 

Uma recriação em 3D mostrando como as placas tectônicas da Antártica mudaram nos últimos 200 milhões de anos pode ser vista abaixo.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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