A empresa espacial holandesa SpaceLife Origin pretende tornar a reprodução fora do mundo uma realidade dentro de seis anos.

O esforço ridiculamente ambicioso (e um tanto questionável) visa “possibilitar uma vida sustentável além da Terra”, facilitando o primeiro nascimento humano no espaço sideral.

“Se a humanidade quiser se tornar uma espécie multi-planetária, também precisamos aprender a reproduzir no espaço”, disse o CEO e fundador da empresa, Kees Mulder.

O primeiro de vários passos em direção a esse objetivo será lançar uma ‘arca’ em órbita contendo milhares de células reprodutivas masculinas e femininas de centros de fertilização in vitro aprovados em todo o mundo.

Uma vez que isto tenha sido alcançado, uma segunda missão será lançada com uma ‘Incubadora de Embriões no Espaço’ que combinará células reprodutivas masculinas e femininas para efetivamente conceber uma criança na órbita da Terra.

O terceiro e último passo será lançar uma mulher grávida no espaço, juntamente com uma equipe médica de classe mundial, para que ela possa dar à luz aproximadamente 250 milhas acima da Terra.

A empresa selecionará uma mulher para o projeto em 2022 e tentará o nascimento orbital em 2024.

“É um pequeno passo para um bebê, mas um grande passo de bebê para a humanidade”, disse o Dr. Egbert Edelbroek da SpaceLife.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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