Os cientistas descobriram que existe uma ligação psicológica entre os teóricos da conspiração e os criacionistas.

As teorias da conspiração certamente não são nada de novo, mas com o clima político atual, assim como a proliferação de “notícias falsas” na imprensa e nas mídias sociais, houve um ressurgimento do pensamento conspiratório nos últimos anos.

Em um estudo recente, uma equipe de cientistas da França e da Suíça se propôs a determinar exatamente o que torna certas pessoas mais predispostas a acreditar em teorias da conspiração do que outras.

Sua pesquisa revelou que as pessoas que aceitam a noção de que “tudo acontece por um motivo” ou que as coisas “são destinadas a ser” têm maior probabilidade de acreditar em conspirações.

Curiosamente, eles também compararam essa mentalidade com a de outro grupo – os criacionistas.

“Encontramos um traço comum anteriormente despercebido entre acreditar no criacionismo e acreditar em teorias da conspiração”, disse o Dr. Sebastian Dieguez, da Universidade de Friburgo.

“Apesar de muito diferentes à primeira vista, ambos os sistemas de crenças estão associados a um único e poderoso viés cognitivo denominado pensamento teleológico, que envolve a percepção das causas finais e o propósito primordial em eventos e entidades que ocorrem naturalmente”.

“Achamos que a mensagem de que o conspiracismo é um tipo de criacionismo que lida com o mundo social pode ajudar a esclarecer algumas das características mais desconcertantes da nossa chamada ‘era pós-verdade’.”

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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