O objeto enorme é 12,7 vezes a massa de Júpiter e tem um campo magnético 200 vezes mais poderoso.

Sua detecção pelo Very Large Array (VLA) da National Science Foundation marca a primeira vez que um objeto de massa planetária fora do nosso sistema solar foi detectado por um radiotelescópio.

O termo ‘ladino’ se refere ao fato de existir no espaço interestelar e não orbitar uma estrela-mãe.

“Este objeto está bem na fronteira entre um planeta e uma anã marrom, ou ‘estrela falida’, e está nos dando algumas surpresas que podem potencialmente nos ajudar a entender os processos magnéticos tanto nas estrelas quanto nos planetas”, disse Melodie Kao, líder do estudo.

Conhecido como SIMP J01365663 + 0933473, o objeto tem apenas 200 milhões de anos – tornando-se um jovem relativamente comparado ao Sol – e está situado a 20 anos-luz da Terra.

“Esse objeto em particular é empolgante porque estudar seus mecanismos de dínamo magnético pode nos dar novas percepções sobre como o mesmo tipo de mecanismo pode operar em planetas extra-solares – planetas além do nosso sistema solar”, disse Kao.

“Achamos que esses mecanismos podem funcionar não só em anãs marrons, mas também em planetas gigantes e terrestres”.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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