Os pesquisadores propuseram a idéia de esvaziar um asteroide e usá-lo para viajar entre as estrelas.

Pode soar como algo saído de um romance de Arthur C. Clarke, mas a ideia de usar asteroides como estruturas para naves interestelares multi-geracionais poderia realmente ter algum mérito.

Conhecido como Evolução das Estrelas de Asteroide, o conceito foi concebido pela Equipe de Naves de Delft da TU – um grupo de estudantes e pesquisadores que compartilham uma paixão por vôos espaciais interestelares.

Dada a quantidade de tempo que tal jornada poderia levar, a sustentabilidade a longo prazo seria crucial.

“Precisamos de tecnologia espacial autossustentável e evolutiva capaz de suportar as muitas décadas necessárias para viajar do nosso Sistema Solar para outro”, disse o fundador da equipe, Angelo Vermeulen.

“Como parte disso, estamos olhando para o tipo de sistema de suporte de vida regenerativo pioneiro pelo programa MELiSSA (Alternativa de Sistema de Suporte Micro-Ecológico de Vida) conduzido pela ESA.”

A equipe também sugeriu que a nave precisaria agir quase como um organismo vivo.

“Uma nave espacial, portanto, também precisa ser capaz de evoluir”, disse Vermeulen.

Afinal de contas, retornar à Terra para enfrentar problemas, como vimos durante as missões subsequentes em direção à Lua, está fora de questão. O nave precisa ser capaz de se comportar como um organismo vivo que usa matérias-primas disponíveis no espaço, como asteroides”.

“Estes podem ser explorados para combustível e materiais de construção, por exemplo.”

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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