Os cientistas acreditam que fluxos de poeira interestelar podem ser capazes de transferir organismos entre planetas.
A ideia de que a vida pode ser transferida em torno do cosmos em cometas e asteroides – um conceito conhecido como panspermia – existe há anos, mas agora pesquisadores da Universidade de Edimburgo apresentaram a ideia de que mesmo a menor das partículas pode ser capaz de levar a vida a outros mundos.
O estudo se concentra no fato de que a atmosfera da Terra está sendo bombardeada de forma constante por fluxos rápidos de partículas de poeira interplanetárias.
Se essas partículas colidissem com partículas em nossa própria atmosfera com velocidade suficiente, existe a possibilidade de que elas possam ser encaminhadas para dentro e para fora em direção a outros planetas.
Também é possível que micro-organismos, como os tardigrades, que podem sobreviver no espaço, possam caminhar sobre essas partículas e abrir caminho para outros mundos.
Existe até uma chance de que os organismos alienígenas tenham chegado ao nosso próprio planeta da mesma maneira.
“A proposição de que as colisões do pó espacial poderia impulsionar os organismos em grandes distâncias entre os planetas suscita algumas perspectivas interessantes de como a vida e as atmosferas dos planetas se originaram”, disse o professor Arjun Berera, da escola de física e astronomia da Universidade de Edimburgo.
“A rápida transmissão de poeira do espaço é encontrada em todos os sistemas planetários e pode ser um fator comum na proliferação da vida”.