Um dos mais publicados relatos de encontros com UFOs ocorridos nos anos 80, aconteceu no dia 17 de novembro de 1986 sobre o Alasca. As testemunhas foram o piloto, o co-piloto e o engenheiro de vôo de uma Boeing 747 da Japan Airlines que ia de Paris para Tóquio.
Às 17:10hs, hora local, enquanto a aeronave estava a 35.000 pés da altitude e passava sobre o Alasca, o capitão Kenju Terauchi, um veterano, percebeu estranhas luzes na sua esquerda a 200 pés abaixo dele. Ele achou que fossem luzes de um avião militar, mas alguns minutos depois, quando a posição das luzes não havia mudado, sugerindo que as luzes acompanhavam o avião, Terauchi e sua tripulação começaram a prestar mais atenção à aquilo.
Enquanto Terauchi completava uma volta para a esquerda, as luzes repentinamente foram em direção da frente do avião e se aproximaram. Agora ele via dois pares de colunas retangulares de luzes de cor âmbar, com “flashs” pulsando na direção de um painel vertical escuro no centro de cada objeto. Depois de vários segundos, os flashs pararam e tornaram-se pequenos círculos de luzes.
Os dois UFOs, que estavam entre 500 e 100 pés de distância do 747, eram do mesmo tamanho de um DC-8. Depois de alguns minutos os objetos se colocaram lado a lado.
Às 17:19hs, Terauchi perguntou à torre de comando em Anchorage se eles estavam captando algo próximo ao seu avião. Não estavam. Eles continuaram tentando descobrir o que seria aquilo. A conversa no entanto não era nítida e mais tarde Terauchi disse que as transmissões foram muito prejudicadas por 10 a 15 minutos, principalmente quando as luzes se aproximavam da aeronave.
O controlador da Achorage notificou o Centro de Controle Regional Operacional da Base Aérea de Elmendorf (ROCC) e perguntou se o radar deles captava alguma coisa.
Neste meio tempo as luzes se moveram para a esquerda. Terauchi viu um objeto, aparentemente um terceiro UFO, a cerca de 7 ou 8 milhas de distância. Os outros dois, luzes menores voavam em direção deste. Ele pôde calcular a distância do objeto pelo radar. Embora pouco visível a olho nú, o radar indicava que o objeto era enorme. Ele se manteu na tela por vários minutos.
No solo o controlador de radar do ROCC relatou à Anchorage que ele estava pegando um sinal de “surge primary return”, isto é, um sinal de radar sem estar acompanhado pelo emissor do sinal. Quando o controlador de Anchorage especulou que ele pudesse estar cometendo algum engano, Anchourage disse que não. Eles queriam saber se a base aérea tinha certeza de que não havia nenhuma aeronave militar na região. O ROCC assegurou que não.
Agora o ROCC estava rastreando um “primary return” numa localização próxima a informada pelo piloto. Mas as 17:25hs, o sinal desapareceu. No céu a tripulação do Boeing estava vendo as luzes à sua esquerda e abaixo deles, próximo ao horizonte.
Os objeto se afastaram para a esquerda e o radar não podia mais captá-los. O céu começava a escurecer e no lado esquerdo da cabine já se podiam ver estrelas e planetas, e os objetos não podiam mais ser dintinguidos desses astros.
Enquanto a aeronave se aproximava da Base Aérea de Eilson, eles viram atrás deles uma pálida luz branca, a mesma que eles tinham visto anteriormente. Dessa vez eles viram como disse o capitão Terauchi: “a silhueta de uma aeronave gigante”, aparentemente visível devido à luzes que ela refletia do solo. Ela tinha a forma do planeta Júpiter. Terauchi se referiria à ela como sendo uma nave-mãe, cogitando a idéia de que as duas naves menores vistas anteriormente tivessem saído e entrado nela. O seu tamanho foi estimado em 2 vezes maior do que os Boeings.
O capitão contactou Anchorage e pediu permissão para fazer uma manobra evasiva. A permissão foi dada rapidamente, mas o enorme UFO se manteve atrás do avião mesmo eles subindo e descendo. Às 17:39 hs ele desapareceu, mas não antes do ROCC rastrear um enorme alvo nas proximidades do avião. Às 17:40hs Anchorage perguntou à Terauchi se ele queria que um caça fosse enviado para investigar, mas ele disse que não. ( Mais tarde ele disse que não autorizou o envio do avião temendo que algo acontecesse ao piloto.)
O ROCC tinha acabado de rastrear novamente a alvo e a tripulação da JAL estava vendo a nave-mãe atrás deles novamente. Com o combustível do 747 acabando, Terauchi sabia que teria que aterrizar em Anchorage não importa o que acontecesse.
Às 17:40hs um avião de passageiros da United Airlines tinha decolado de Anchorage com destino à Fairbanks. Logo ele estava a 29.000 pés de altitude e assim foi até a altitude do Boeing da JAL, que tinha um objeto estranho no seu radar.
Eles então perguntaram ao piloto da UA se ele estava vendo alguma coisa atrás do avião deles, mas na hora que o piloto da UA olhou a nave-mãe tinha desaparecido.
A Administração de Aviação Federal (FAA) abriu uma investigação. O oficial da FAA, Jack Wright entrevistou os membros da tripulação da JAL assim que eles aterrissaram. Outra entrevsita foi conduzida naquela mesma noite por dois agentes da FAA. Uma outra investigação da FAA foi realizada em janeiro do ano seguinte.
No dia 5 de março a FAA anunciou que eles nã podiam confirmar o evento porque um segundo alvo no radar próximo ao avião da JAL não era um outro avião, mas o retorno do sinal do radar do próprio aparelho.
O caso foi ainda investigado por Bruce Maccabee, mas ainda hoje as autoridades oficiais não declraram as suas conclusões.