Um novo e poderoso modelo pode ajudar a detectar vida em planetas extra-solares de forma mais eficaz do que nunca.
Desenvolvido por pesquisadores da University College London, a técnica funciona através da análise da absorção de luz de cor diferente pela atmosfera de um planeta extra-solar e, em seguida, compará-lo a um espectro predeterminado para descobrir quais moléculas podem estar presentes lá.
O novo modelo vai se concentrar principalmente na busca de metano, molécula orgânica simples que é frequentemente utilizada como um indicador para a presença de vida.
“Os modelos atuais de metano são incompletos, levando a uma subestimação de grave de níveis de metano em planetas”, disse o professor Jonathan Tennyson.
“Nós antecipamos que o nosso novo modelo terá um grande impacto sobre o futuro estudo dos planetas e estrelas geladas externas ao nosso sistema solar, que pode ajudar os cientistas a identificar sinais de vida extraterrestre.”
Se tudo correr bem, em seguida, a nova técnica poderá em breve ser utilizada para analisar as atmosferas de planetas descobertos em torno de estrelas distantes, em um esforço para determinar se a vida pode ter se desenvolvido lá.