O ditador soviético Josef Stalin ordenou a criação de guerreiros no estilo “Planeta dos Macacos” ao tentar cruzar os seres humanos com macacos, de acordo com documentos secretos recentemente descobertos.
Arquivos de Moscou mostram que, em meados de 1920, o cientista russo Ilya Ivanov, foi condenado a transformar suas habilidades com cavalos e outros animais em prol da criação de super-guerreiros.
De acordo com os jornais de Moscou, Stalin disse ao cientista: “Eu quero um novo ser humano invencível, insensível à dor, resistente e indiferente sobre a qualidade dos alimentos que consomem.”
Em 1926, o cientista tinha o objetivo de construir uma “máquina de guerra viva”. A ordem veio num momento em que a União Soviética embarcava em uma cruzada para virar o mundo de cabeça para baixo, com a engenharia social sendo vista como um parceiro para a industrialização: novas cidades, arquitetura e uma nova sociedade igualitária.
Além disso, as autoridades soviéticas estavam lutando para reconstruir o Exército Vermelho após as contusões guerras.
E havia uma pressão intensa para encontrar uma nova força de trabalho, especialmente uma que não viria reclamar, com a Rússia prestes a embarcar em seu primeiro plano para uma rápida industrialização.
Ivanov foi altamente considerado. Ele havia estabelecido sua reputação em 1901 quando ele se tornou o primeiro do mundo a dominar a inseminação artificial de cavalos de corrida.
Ideias de Ivanov eram música para os ouvidos dos soviéticos e, em 1926, ele foi enviado para a África Ocidental, com US$ 200.000 para realizar sua primeira experiência em impregnação em chimpanzés.
Enquanto isso, um centro para os experimentos foi criado em Georgia – local de nascimento de Stalin – para testes em macacos.
Os experimentos de Ivanov, sem surpresa a partir do que sabemos, foram um fracasso total. Ele, então, voltou para a União Soviética, só para ver as experiências de utilizar espermas de macaco em voluntários humanos também falharem.
Por seu fracasso caro, ele foi condenado a cinco anos de prisão, que foi mais tarde comutada para cinco anos de exílio no Cazaquistão em 1931.