ovni-ilha-da-trindade

O caso da Ilha de Trindade se refere a um objeto voador não identificado (OVNI) que foi visto e fotografado sobre a Ilha de Trindade, em 16 de janeiro de 1958.

O fotógrafo profissional baiano Almiro Baraúna teria registrado um OVNI discoide sobre a área. Apesar do rumores da história ser uma farsa. Até à data, a autenticidade da foto permanece um mistério.

A história

Em 16 de janeiro de 1958, o Almirante Saldanha, que estava participado de projetos do Ano Geofísico Internacional, estava se preparando para zarpar de Ilha de Trindade, ao largo da costa de estado do Espírito Santo.

Entre a tripulação do navio, havia um membro da Força Aérea Brasileira , o capitão José Teobaldo Viegas, o fotógrafo submarino Almiro Baraúna, vários cientistas e um grupo de exploradores altamente treinada.

Os relatos dizem que o Capitão Viegas estava no convés com vários cientistas e membros da tripulação quando de repente ele notou um objeto voador, que tinha um "anel" em torno dele, assim como Saturno. As testemunhas também teria, supostamente, visto o OVNI ao mesmo tempo.

Ele supostamente veio em direção a ilha pelo leste e voou em direção a montanha Pico Desejado, fez uma curva acentuada e foi embora muito rapidamente para o noroeste.

Assim que o objeto foi notado, Almiro Baraúna foi procurado pela fotografia. Depois de pegar a câmera e ir até o convés, ele conseguiu tirar várias fotos do objeto.

Depois da divulgação, as imagens foram exaustivamente analisados pelo Laboratório de Reconhecimento Aéreo da Marinha e pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul.

Todas as imagens foram consideradas genuínas, tirada de uma ocorrência real, com a certificação de pessoal militar. As fotos ainda receberam a confirmação de Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil na época.

Por causa da certificação das testemunhas e do reconhecimento oficial, o objeto nas fotos de Almiro Baraúna permanece inexplicado.

Em 2010, um documento que contém um depoimento de Baraúna foi revelado:

"Em 16 de janeiro de 1958, o navio-escola de guerra da marinha “Almirante Saldanha” estava atracado em uma enseada na Ilha Trindade, a umas 800 milhas da costa do Espírito Santo. Eram por volta das 11h, céu claro, a tripulação se preparava para retornar ao Rio de Janeiro quando de repente um grupo de pessoas na popa do navio, dentre elas o capitão-aviador aposentado da Força Aérea Brasileira José Viegas, alertou a todos. Instantaneamente, todos que estavam no convés, umas cinquenta pessoas, começaram a ver um estranho objeto prateado e com forma de pires que se moveu do mar na direção da ilha. O objeto não emitiu nenhum ruído, era luminoso e às vezes se movia rapidamente, depois devagar, para cima e suavemente para baixo e quando acelerava deixava um rastro branco fosforescente que desaparecia rapidamente. Em sua trajetória, o objeto desaparaceu detrás da montanha Pico Desejado e todos esperavam que fosse aparecer do outro lado da montanha, ele reapareceu na mesma direção, parou por alguns segundos e então desapareceu novamente a uma grande velocidade pelo horizonte. Em um primeiro momento quando o objeto retornou, fui capaz de tirar seis fotos, das quais duas se perderam devido ao pandemônio no convés, e as outras quatro fotos mostram o objeto no horizonte, em uma sequência razoável, aproximando-se da ilha do lado da montanha, e finalmente desaparecendo, indo embora. Eu tirei o filme de minha câmera 20 minutos depois seguindo o pedido do comandante, que queria saber se as fotos eram de boa qualidade. Quase toda a tripulação do navio viu o filme e eram unânimes em seus reportes ao Serviço Secreto da Marinha Brasileira. Estes eram os tripulantes do navio:

Chefe Amilar Vieira Filho, banqueiro, mergulhador e atleta; Vice-chefe: Capitão-Aviador aposentado da Força Aérea Brasileira José Viegas; Mergulhadores: Aluizio e Mauro; Fotógrafo: Almiro Baraúna
O grupo acima também era membro do grupo de caça submarina do Icaraí. Entre os cinco membros, apenas Mauro e Aluizio não viram o objeto porque estavam na cozinha do navio e quando correram para vê-lo, este já havia desaparecido. De acordo aos rumores que escutei no convés, o equipamento elétrico do navio parou durante a aparição do objeto; o que posso confirmar é que depois do navio deixar a ilha, o equipamento elétrico parou três vezes e os oficiais não tinham nenhuma firme explicação para o que estava acontecendo. Toda vez que o navio parava, as luzes esvaneciam lentamente até o ponto em que se apagavam completamente. Quando isso acontecia, os oficiais caminhavam ao convés com seus binóculos, no entanto, o céu já estava cheio de nuvens e não podiam ver nada. Preciso dizer que se o repórter do jornal "Correio da Manhã" não fosse esperto o suficiente para tirar cópias das fotos oferecidas ao então presidente Juscelino Kubitschek, talvez ninguém soubesse sobre esses fatos já que a Marinha havia me “marcado”, perguntando quanto eu queria para não dar nenhuma publicidade às fotos. Eu gostaria de deixar claro que todos os oficiais com quem tive contato durante todo o tempo do inquérito foram muito amáveis comigo, me senti completamente confortável e não impuseram nenhuma objeção à revelação do caso. Apenas mencionaram que a natureza sensacionalista do caso poderia causar pânico na população e essa era a razão pela qual as Forças Armadas Brasileiras queriam evitar publicidade a casos dessa natureza.
30/01/1967

Almiro Baraúna"

Outros investigadores do caso tem questionado a autenticidade das fotos. Projeto Livro Azul (uma polêmica investigação da Força Aérea dos EUA sobre o fenômeno UFO) concluiu que as fotografias foram falsificadas.

A credibilidade do próprio Baraúna tem sido questionada. Ele produziu fotografias fajutas no passado (não só de OVNIs) como tinha escrito um artigo mostrando como uma fotografia conhecida poderia ter sido montada.

Além disso, Barauna manteve consigo os negativos durante dois dias antes da Marinha do Brasil levá-lo para a sua investigação e cortá-los para longe do restante dos negativos de filmes.

Além disso, a Marinha do Brasil não conseguiu declarações das testemunhas imediatamente após o evento. Portanto, o número real de testemunhas não se sabe com certeza.

O suposto truque que Almiro Baraúna teria montado em suas fotos.

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

1 comentário

  1. LUIS CARLOS MARQUES DE LIMA on

    Eu li umnartigo ha mais de 15 snos ( acho que em 2005). O duposto ovni na verdade era um Aviao Douglas DC-3.

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