Embora os zoólogos não reconheçam sua existência, os relatos de aparições do Tatzelwurm ( em alemão, serpente com patas ) ocorrem no mínimo há dois séculos, talvez mais.
A primeira delas é associada a um tal Hans Fuchs, que em 1779 viu duas serpentes com patas aparecerem subitamente na sua frente. Com muito medo, teve um ataque cardíaco e morreu a seguir, não sem antes contar à família o que vira.
Um parente pintou um quadro para homenagear o falecido, e nele constam as imagens de duas criaturas grandes e parecidas com lagartos. Não havia desacordo quanto à conduta do Tatzelwurrm. Quando não fugia ao ver alguém, atacava, às vezes com saltos enormes ( o que condiz com seu outro nome, "serpente de molas" ou "serpente que salta"), e quando fugia bufava ou assobiava.
Há registros de que o Tatzelwurm hiberna durante o inverno, dormindo em fendas ou encostas ( de onde vem seu terceiro nome, Stollenwurm, "serpente que vive em buracos", em alemão ). Ultimamente não há relatos frequentes, e o Tatzelwurm foi relegado à posição de superstição popular menor.