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A primeira coisa a ser feita caso os computadores do Seti detectem algo seria confirmar a autenticidade com outros telescópios, o que levaria alguns dias. "Neste período você pode ter certeza de que muita gente falaria sobre isso em e-mails ou blogs… O assunto não ficaria secreto", disse Seth Shostak, rincipal astrônomo da Seti.

Ele diz, porém, que não há um plano de ação detalhando quais organismos internacionais devem ser informados primeiro."O protocolo inicial é simplesmente fazer o anúncio", diz Shostak. Ele lembrou de um caso de 2007 no qual um "alarme falso" mostrou a reação provável. Ele contou que as únicas pessoas com interesse na questão foi a imprensa.

Caso uma mensagem alienígena chegasse até nós, uma equipe de pós-detecção da Seti iria assumir o comando para a sua decodificação. Isto poderia levar anos ou mesmo décadas. Mesmo que seja uma pequena saudação como "Olá terráqueos, estamos aqui", Publicou

"Ou talvez poderia ser algo totalmente transformador e revolucionário, algo simples como a forma de controlar o processo de fusão nuclear… que resolveria a crise energética mundial".

"Por causa do grande tempo que levariam as viagens de um ponto muitos e muitos anos-luz de distancia, teríamos tempo o bastante para refletir sobre as consequências de nos engajar em um diálogo nessa escala lenta".

Em resposta, o que poderíamos dizer a eles?

"Quando lidamos com uma mente alienígena — o que eles poderiam apreciar, o que eles considerariam interessante, belo ou feio — será muito relacionado com o desenho de sua arquitetura neurológica que realmente não podemos adivinhar"

"Portanto, a única coisa que devemos ter em comum pode ser no terreno da matemática e da física".

"Mas como usamos este conhecimento em comum para comunicar algo que é mais idiossincrático para outras espécies? Como diremos a eles como é realmente ser humano?"

Alguns cientistas da Seti argumentam que, uma vez que saibamos para onde mandar um e-mail interestelar, poderíamos simplesmente enviar todo o conteúdo da internet por meio de um raio de laser.

"Talvez mais importante do que se comunicar com extraterrestres, este exercício de compor mensagens é uma oportunidade para refletir sobre nós mesmos, sobre com o que nos importamos e como expressamos o que é importante para nós", diz ele.

Via: G1

é bacharel em administração de empresas e fundador da FragaNet Networks - empresa especializada em comunicação digital e mídias sociais. Em seu portfólio estão projetos como: Google Discovery, TechCult, AutoBlog e Arquivo UFO. Também foi colunista de tecnologia no TechTudo, da Globo.com.

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