Essa criatura lendária seria um homem que, temporariamente, transforma-se em lobo, ficando maior e mais forte e ávido por carne humana. Nas lendas mais modernas, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.
No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o oitavo filho se tornará a fera.
Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai à noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.
A hipertricose (aumento da espessura do pêlo do corpo), uma doença rara, poderia ocasionar boa parte dos avisamentos de lobisomens na idade média
Abaixo, histórias sobre essa fera da criptozoologia:
Lobisomem em Campos dos Goitacazes
“No ano passado, na localidade de Baixa Grande, zona rural de Campos dos Goitacazes /RJ, o vigia da Usina Baixa Grande matou com um tiro certeiro um enorme animal que rondava a Usina. Com medo de que o animal ainda estivesse vivo, não se aproximou. Chamou um PM que estava de plantão num posto policial próximo. Qual a sua surpresa, ao descobrir que o enorme animal nada mais era que um morador do local de 68 anos, um cidadão que morava sozinho numa casa, há muitos anos, um sujeito esquisito e de pouco conversa. Esse fato, além de verdadeiro, tem algo assustador… o Policial afirma que, ao chegar no local, ainda viu as mãos do lobisomem voltando à forma natural de homem. E mais… com vários depoimentos tomados no local, de pessoas que juram ter visto por anos a presença de tal entidade, as autoridades arquivaram o caso, pois ficou “comprovado” que o vigia havia realmente matado umlobisomem !!!”
Lobisomem em Porto Alegre
“Este causo vem desde a época de minha bisavó. Contava ela que uma noite, ouviu o seu cachorrinho chorando muito. Ao abrir a janela que dava ao pátio, viu uma coisa horripilante e se apavorou (olha que minha bisavó era valente…). Ela avistou um animal peludo, preto, grande, um cachorrão anormal, que olhava para ela e rosnava, arrastando-se. Era, sem dúvida nenhuma, um lobisomem. Fato este relembrado sempre, entre nós da família. Isso aconteceu em Porto Alegre, mais ou menos em 1955.”
Lobisomem da Praia de Carapebus
“Foi numa noite de lua cheia que tudo aconteceu. Eu estava me preparando para pescar em alto mar, pois tenho uma pequena embarcação e saio sempre por volta das 4:00 da manhã. Tudo ia bem, se uma coisa não me tirasse totalmente o fôlego… no final da Praia de Carapebus, ES, mora uma família um tanto quanto estranha. Eu posso jurar que o chefe da familia é um lobisomem. Lá estava ele, voltando do final da praia, com aquele aspecto monstruoso, aquelas unhas grandes e aquela aparência de animal. Minha esposa não acredita em mim, mas vou procurar uma bala de prata para trazer a pata da besta. Só assim todos irão acreditar em mim.