Vampiros ou Homens-morcego são considerados os mais populares dos mortos-vivos. Essa popularidade tem sido freqüentemente atribuída ao romantismo contido na história do Drácula de Bram Stoker e recontada em suas variadas encarnações em filmes, quadrinhos, programas de rádio e TV.
Os "verdadeiros" vampiros são retratados de maneira muito diferente do Drácula de Stoker. Segundo as superstições de várias culturas européias e asiáticas, o vampiro folclórico é apenas uma das criaturas demoníacas dos mortos-vivos. Essa criatura sugadora de sangue é geralmente retratada como a alma perdida de um criminoso ou suicida. Essas almas perdidas deixam seus túmulos à noite para alimentar-se de humanos vivos geralmente transformando-se em morcegos durante o processo e retornando a seus caixões ou covas antes do clarear do dia. Seus caixões geralmente contém um pouco de terra do lugar onde o vampiro viveu. As vítimas que foram sugadas também se transformam em vampiros depois da morte.
A versão popular do folclore vampiresco foi criada pela superstição dos povos eslavos. De acordo com essa crença vampiros não fazem sombra ou reflexo. Eles podem ser afastados com alho, água benta ou imagens da cruz. Essas proteções são inúteis no entanto se o vampiro, em sua forma humana, for "ingenuamente" convidado para visitar a casa de alguém. Um vampiro pode ser morto cravando-se uma estaca em seu coração ou destruindo-se seu esconderijo diurno.
A popularidade e o sucesso do Drácula de Bram Stoker transformou o vilão do romance no estereótipo do vampiro perdendo seu personagem gótico de terror. Isso pode ser observado no número de filmes de comédia sobre vampiros dos anos 80 e a aparente ausência de filmes sobre essas criaturas nos anos 90.
As descrições de vampiros em diferentes superstições de regiões da Ásia e da europa indicam que pode haver alguma relação próxima com uma doença do sangue que possivelmente predominavam na época medieval. Essa doença sangüínea provoca uma queda na quantidade de sangue da pessoa, causando desequilíbrios psicológicos. Essas psicoses, combinadas com a desfunção sangüínea podem fazer algumas vítimas agirem como vampiros, alimentando-se do sangue de outros animais para compensar suas próprias deficiências de sangue. Porém, antes de qualquer conexão conclusiva devemos estudar mais profundamente a fisiologia humana e relatos de doenças da época medieval…
História do vampirismo
As lendas de vampiros surgiram a partir de infecção por raiva, afirma o neurologista espanhol Juan Gómez-Alonso, do Hospital Geral de Vigo, em artigo no jornal da Academia Americana de Neurologia. As primeiras histórias de vampiros são da Hungria do século XVIII. Foi lá que, entre 1721 e 1728, ocorreu uma epidemia de raiva entre cães e lobos, revela Gómez. Como uma coisa influenciou a outra? Segundo o médico, 25% dos doentes de raiva mordem outras pessoas. Além disso, sofrem de insônia e hipersensibilidade a estímulos como luz, reflexos no espelho, água ou odores fortes (como o do alho). Isso provoca espasmos musculares faciais, que os fazem regurgitar e espumar. No século XVIII, exumavam-se os cadáveres para saber se eram vampiros. Um sinal eram marcas de sangue na boca. Para Gómez, o sangue de mortos por raiva leva mais tempo para coagular, podendo escorrer da boca mesmo após o sepultamento.
Rômenia quer criar Drácula Land
O ministério romeno de Turismo quer tirar proveito da lenda do conde vampiro Drácula, inspirado na personalidade do príncipe romeno Vlad Tepes, e criar uma área turística batizada ”Dracula Land”. O Parque de Diversões ficará em Bran (centro) ou em Pasul Tihuta (norte), duas das localidades às quais se associa em geral o nome de Drácula. ”O projeto, para o qual contamos com investidores estrangeiros, contribuirá ao desenvolvimento de toda a região onde será instalado”, disse o secretário de estado do ministério de turismo, Dorin Anton. O mito do vampiro se tornou popular graças ao escritor irlandês do século XIX, Bram Stoker, autor do romance ”Drácula”, que tem por cenário o norte da Romênia. Não obstante, numerosos historiadores romenos se dedicaram durante longo tempo a provar que não havia nenhum vínculo entre Vlad Tepes (o Empalador), nascido em Sighisoara, príncipe da Valáquia entre 1456 e 1462 conhecido por sua crueldade durante a guerra contra os turcos, e o vampiro criado e descrito por Stoker. ( Notícia do DGABC-TRIX em 02 de julho de 98 )
Participação do internauta:
Meu nome é Shirlei Cristina Massapust, 20 anos, faço curso de filosofia na UFRJ, pesquiso vampirismo e fenômenos parapsicológicos a uns 6 ou 7 anos:
Vampiros e OVNIs tem percorrido um longo caminho juntos nas últimas décadas. Na ficção já apareceram várias obras falando sobre vampiros alienígenas. Em 1894 H. G. Wells, em sua história "The Flowering of the Strange Orchid", explorou a possibilidade de um alienígena tomar posse de um ser humano para viver de suas energias vitais. Um alienígena sedento de sangue apareceu pela primeira vez em 1942 no conto "Asylum", de A. E. Vam Vogt. Os "vampiros" de Van Vogt eram um par de alienígenas que chegaram à Terra numa espaçonave. Eles viveram milhares de anos se apropriando das formas de vida de diferentes planetas. Na Terra, encontraram o repórter Willoan Dreegh, que impediu sua invasão. Traduzido para português tem um ótimo livro chamado "Vampiros do Espaço" de Colin Wilson e outro "Eu sou a Lenda" de Richard Matheson. Nesse livro, Matheson conta a história do fim do mundo, na qual seu personagem, Robert Neville, era o único ser humano sobrevivente. Os demais tinham morrido ou se transformado em vampiros. Durante a batalha entre Neville e os vampiros, ele precisou imaginar que partes do mito do vampiro antigo eram corretas e daí resolver que tipos de armas seriam usadas contra eles. Alguns dos principais livros não traduzidos que falam sobre uma mistura de vampirismo com alienígenas são: Sabella or The Blood Stone (1980) de Tanith Lee; Dracula Unbound (1991) de Brian Aldiss; e McLennon’s Syndrome, (1993) de Robert Frezza. Existe uma revista "Vampirella" que conta a história de uma vampira que veio de um planeta "Draculon"… Em revistas de terror como Kripta, Spectro, EERIE, etc. também costumavam vir histórias desse tipo. Há também filmes que falam sobre o tema. Creio que o melhor de todos é Força Sinistra (Lifeforce).
Também no ramo de não ficção, esse tipo de relação tem ocorrido. Uma vez eu estava conversando com uma adepta da sociedade rosacruz AMORC e ela contou uma história sobre vampiros alienígenas que teriam vindo para a Terra mas no momento não recordo dos detalhes. Jean Paul Bourre, redator-chefe da revista L’ Autre Monde (23 Rue Clauzel, Paris.), na década de 70, falou desse assunto em três livros consecutivos. Dois deles foram traduzidos para português: "O Culto do Vampiro" e "Vampiros". Por mais absurdo que possa parecer, o autor encontrou uma seita real que cultua vampiros com características alienígenas, além de um outro grupo que acredita que os vampiros são seres vindos do espaço e dedica-se a combate-los. Seu primeiro trabalho "O Culto do Vampiro" ainda é amador, parecendo mais um conto fantástico do que uma pesquisa antropológica séria, já sua terceira tentativa "Vampiros", é bem razoável. Reproduzo abaixo parte de seus escritos, resultado de entrevistas entre ele e Vladimir S., mestre da Ordem Verde e um dos mais importantes contatos do lider da seita, Renato D.:
Vladimir S. apresenta a Jean Pau Bourre alguns trechos do livro Icosamérom (Traduz-se por ‘escrito em dez dias"), supostamente escrito por Giacomo Casanova:
[…] "Os deuses dos Megamicres são répteis. Têm uma cabeça em tudo semelhante à nossa, mas sem cabelos. Nada há mais doce que o seu olhar; torna-se sedutor se ousamos fixá-lo. Tem dentes de osso brancos e aguçados, que nunca se vêem porque eles têm sempre os lábios fechados. A sua única forma de expressão sonora é um silvo horrível, que faz ranger os dentes e gelar o coração e que faz tremer os Megamicres quando lhes chega aos ouvidos. O povo dos Megamicres dirige-lhes um culto religioso."
[…] "A minha mulher vomitou, começando depois a sangrar pelo nariz. Chegou a encher um quarto de uma tigela. Mas o que nos surpreendeu foi a voluptuosidade, e o prazer, com que nosso megamicre bebeu, em cinco goles, todo o sangue ainda quente; assim como as ações de graças que fez a minha mulher, e aos deuses, por este alimento que ele achou delicioso, e que efetivamente lhe deu novo vigor".
[…] "Que alimento o leite dos Megamicres! Saciava o nosso paladar e o nosso odor, acendendo nos sentidos a voluptuosidade máxima, todo o prazer que poderíamos desejar e do qual jamais tínhamos tido a menor idéia. Pensávamos que aquela oferta da mitologia não era só fabulosa, que estávamos no verdadeiro berço dos imortais e que o leite que sugávamos era o néctar, a ambrósia, que nos ia dar a própria imortalidade, a mesma que gozavam aquelas criaturas… A refeição durou uma hora, e creio que não teríamos acabado se, quando os últimos nos deixaram, não tivéssemos, com pânico, observado algumas gotas de leite que tombavam dos mamilos sobre o nosso peito. A cor nos fez crer que era sangue".
Depois Vladimir S. comenta sobre o livro:
"Esta pedra é o heliotrópio, também chamado <>, porque é sensível ao movimento solar. Os adeptos da Ordem Verde chamam-lhe de <>, uma vez que permite evocar os defuntos e originar o aparecimento de vampiros. Outrora tinha também uma função medicinal ligada ao sangue: ajudava a neutralizar as hemorragias. (…) O segredo da imortalidade é combater o sono, enfrentar o coma, isto é a morte. Esta prática é uma das regras fundamentais da iniciação vampírica. O morto-vivo venceu o medo da morte e libertou-se das correntes do túmulo."
Fora isso, sabemos que nos últimos 5 anos foram avistados discos em conjunto com vários casos de Chupacabras, que tem sido muito ridicularizado pela imprensa. Vitimas idênticas àquelas do Chupacabras são descritas nas lendas (talvez derivadas de fatos reais) das Filipinas, e atribuídas a uma espécie de ser vampírico chamado Aswang. Também tenho descrições de casos similares na Bulgária, no século XVIII, cujas vítimas (normalmente o gado e outros animais) foram atribuidas a ataques de Bluatsauguer (sanguessuga = vampiro) isso significa que não é invenção de uma moda passageira de fim de século…
2 Comentários
já vi um na verdade sou um !
necessariamente não sou vampira mais amo sangue tenho coisas estranhas tipo voutade de matar não so de sangue e mais sangue