Entidade vampírica encontrada na ilha caribenha de Trinidad. Parecia-se com o Loogaroo do Haiti, e em Trinidad os termos sukuyan e loogaroo eram muitas vezes usados intercaladamente…
O sukuyan era visto como um membro da comunidade que vivia durante o dia como uma pessoa normal, mas tirava sua pele à noite e, como uma bola de luz, viajava pelas redondezas à procura de sangue
Parecia-se também com o Asema do Surinami e provavelmente originou-se do aziman, o vampiro dos povos Fo de Dahomey, na África ocidental.
Melville Herskovits registrou a história de um homem em Trinidad que foi informado que sua ex-mulher era uma sukuyan. A falecida tinha tomado não apenas o sangue do marido, mas estava visitando as casas dos vizinhos. Foi encontrada certa noite drogando seu chá. Uma noite ele fingiu estar bebendo chá e:
"… he went to bed, feigning to sleep. Then he heard her call ‘Kin, ‘Kin, you no know me? ‘Kin, ‘Kin you no hear what your mistress say? ‘Kin, ‘Kin, come off, come off!"
Ela tirou sua pele e colocou-a atrás de uma grande tina de água. Pulou duas vezes e saiu pelo telhado. Enquanto o homem a observava, pensou com seus botões: "Minha mulher, o que fará ela?"
O céu parecia estar pegando fogo e a sala estava muito clara. Salgou o interior da pele por completo e depois colocou-a atrás da tina onde ela a tinha deixado. Quando ela voltou antes do amanhecer, tentou entrar de volta na pele, mas não conseguiu porque o sal a queimava.
"Kin, go on. ‘Kin, ‘Kin, you no know me? ‘Kin, ‘Kin you no hear what your mistress say?"
Isso foi repetido três vezes e cada linha falada três vezes. "Skin squinch, he draw, can’t go on, he burning he." Então a mulher tirou a pele envolveu-se em um cobertor e deitou-se sobre a cama. O marido denunciou-a às autoridades e ela foi detida e identificada como uma sukuyan. Foi julgada, condenada à morte, executada em banho de piche e queimada.
O sukuyan era visto como um membro da comunidade que vivia durante o dia como uma pessoa normal, mas tirava sua pele à noite e, como uma bola de luz, viajava pelas redondezas à procura de sangue. As pessoas podiam se proteger de um ataque de várias maneiras:
Podiam marcar suas portas e janelas com cruzes.
Uma tesoura e um espelho afixados na porta da casa, do lado de dentro, também ofereciam proteção.
Uma vassoura colocada de cabeça para baixo atrás da porta deixava a sukuyan sem forças para fazer seu trabalho.
Se fosse pega, geralmente passava por uma transformação em um entre vários animais, e sem sua pele não poderia reassumir sua forma humana.