Pesquisadores americanos conduziram os primeiros experimentos que, segundo eles, conseguiram provar que os chamados encontros imediatos com óvnis e extraterrestres são produtos da mente humana. O estudo, não refuta a existência de vida em outros planetas, apenas levanta uma dúvida convincente sobre as abduções relatadas pelas pessoas.
Através de uma pesquisa do Out-Of-Body Experience Research Center, localizado em Los Angeles, Estados Unidos, 20 voluntários foram instruídos a realizar uma série de processos mentais antes de dormir, entre esses processos, os cientistas os orientaram a usar a técnica do sonho lúcido (técnica que permite que o sonhador controle e interaja livremente com seus conteúdos oníricos). A partir daí, os estimularam a entrar em contato com "alienígenas" – tudo isso para que eles acreditassem que poderiam de fato ter experiências diretas com seres originados de um planeta além do nosso.
De acordo com o pesquisador Michael Raduga, o resultado foi esclarecedor: mais da metade dos voluntários se disseram capazes de fazer contato com óvnis ou extraterrestres durante seus sonhos. O problema é que muitos acreditam na factualidade de sonhos desse tipo e passam a afirmar que viram ou foram abduzidos por organismo extraterreno.
Raduga diz que alguns voluntários conseguiram ter a sensação de estar fora de seu corpo na primeira tentativa.
– Alguns outros precisaram de cinco tentativas para ter uma experiência extracorporal. Nem todo mundo conseguiu – alguns não conseguem por causa do medo. Eles conseguiam se separar de seus corpos, mas ficaram com muito medo de procurar por aliens.
O pesquisador tem a teoria de que muitos dos relatos de encontros com ETs na verdade são resultado de um estado em que as pessoas estão tendo um sonho muito vibrante.
Um dos participantes do estudo, identificado como Alexander N, contou o que viu durante o sono.
– Eu tentei achar aliens. Três deles se materializaram na minha frente. Eles pareciam criaturas do filme O Enigma do Outro Mundo. Eles queriam me assustar, e não “fazer contato”. Com isso, eu me senti muito ameaçado e voltei à consciência no meu próprio corpo.