O complexo megalítico de Nabta, descoberto no Egito há alguns anos pelo arqueólogo Fred Wendorf, da "Southern Methodist University", converteu-se em um monumento com referências astronômicas mais antiga que se conhece local, situado a oeste do rio Nilo, tem entre 6,000 a 6.500 anos de idade – o mais antigo já conhecido – deixando prá trás 1.000 anos outros monumentos pré-históricos similares como o de Stonehenge.
As ruínas extenderam-se em uma área de 2.900 por 1.200 metros, formadas por um círculo de pedras, uma série de estruturas planas de pedras parecida com tumbas e cinco estruturas de megalitos que partem do círculo central. Alguns destes megalitos chegam a ter seis metros de altura
O monumento encontra-se dentro do deserto do Saara, na beira de um lago que começou a formar-se há 11.000 anos, quando as chuvas estacionárias se produziam mais ao norte, deixando esta zona mais úmida. A confirmação vem de um estudo realizado mediante o sistema GPS de posicionamento por satélite publicado na revista "Nature" de 2 de abril de 1998. As ruínas estão em uma área de 2.900 por 1.200 metros, formadas por um círculo de pedras, uma série de estruturas planas de pedras parecida com tumbas e cinco estruturas de megalitos que partem do círculo central. Alguns destes megalitos chegam a ter seis metros de altura. O círculo central tem um diâmetro de 3,6 metros. Existe também um conjunto de quatro pares de louças que, ao apoiar-se uma contra a outra deixam uma fresta onde se pode olhar. Dois destes pares tem um alinhamento norte-sul. Comparando-se a outro par de louças poderia saber quando começava o solstício de verão, e estabelecer um calendário, ao observar a saída do Sol através deles.
Além do mais, como Nabta está próxima do Trópico de Câncer, durante seis semanas ao redor do solstício, o Sol está justamente no zênite ao meio-dia, e os objetos verticais não fazem sombra. O solstício era importante porque pouco depois começava a época das chuvas.