Nenhuma palavra deve-se desperdiçar sobre os curiosos desenhos de Deuses com cabeça de animais pois estas figuras não existem somente em uma localidade no mundo, mas espalham-se tanto pela Europa, Suécia e Saara, quanto na América do Norte. Seus"desenhistas" independentemente uns dos outros, criaram vultos com roupas desajeitadas, com antenas sobre a cabeça e semelhanças com animais.Sobre um recipiente de cerâmica, encontrado no Irã (Siyalk), apresenta-se um animal de raça desconhecida, com enormes chifres retíssimos sobre a cabeça mas cada chifre ostenta, à esquerda e à direita, cinco espirais. Se imaginarmos duas hastes com grandes isoladores de porcelana, teremos a imagem mental aproximada desse desenho. O que diz a arqueologia sobre isso? Muito simplesmente que se trata do símbolo de um Deus. Os Deuses são de grande valia: explica-se para a inacessibilidade e a sobrenaturalidade deles. Nesse mundo peculiar do indemonstrável, eles podem viver em paz. Qualquer figurinha que seja encontrada, qualquer objeto que se restaurar, qualquer estatueta que possa ser reconstituída, logo se liga a uma ou outra religião antiga. Se, no entanto, determinado elemento não combina, nem mesmo à força, com qualquer das religiões conhecidas, então, por um toque de mágica, cria-se, instantaneamente um novo culto louco dos antepassados e tudo fica novamente certo e assentado.Todos os Deuses representados em desenhos de cavernas, na Suécia e na Noruega, quase sempre se apresentam com cabeças mal definidas. São cabeças de animais, dizem os arqueólogos. Quanto de absurdo envolve a idéia de se venerar um " Deus " que simultaneamente se mata e come !?