Segundo os paleontólogos, dinossauros e seres humanos não coexistiram, pois há entre os dois um desencontro de mais de 60 milhões de anos. Mas as provas que pareciam indicar o contrário intrigaram os criacionistas ( fundamentalistas cristãos que rejeitam a evolução e acreditam na interpretação literal do Gênese ) e os teóricos pagãos atraídos às leituras não-ortodoxas da pré-história da Terra.
Em fins da década de 1930, Roland Bird, explorador de campo do Museu de História Natural americano, examinou algumas pegadas curiosas no leito de calcário do rio Paluxy, perto de Glen Rose, Texas. Muitas delas, que os paleontólogos acreditam datar do período cretáceo, há 100 milhões de anos, eram visivelmente de dinossauros. Mas outras tinham um aspecto estranho e indefinido, pareciam muito com pés humanos. Bird rejeitou a especulação de que essas pegadas exigiam uma revisão radical da paleontologia convencional, mas houve quem, chegando mais tarde, não tivesse a mesma prudência. Para alguns essas pegadas eram um golpe para uma odiada doutrina, a evolução. Por volta da década de 1960 os cientistas cristãos argumentaram que a descoberta “sugere a coexistência de tipos simples e complexos no passado ou em eras geológicas”, segundo as palavras de Clifford Burdick, autor de Pegadas nas Areias do Tempo, 1975.”Isto não harmoniza com a hipótese de que os tipos complexos de vida evoluíram das formas inferiores e mais simples”. Ainda, as pegadas, além de porem em dúvida a visão científica de que a Terra é muito antiga, constituem prova da existência de um Grande Dilúvio, por volta de 4000 a.C. No dilúvio, humanos e dinossauros pereceram juntos. E também, como indica o Livro do Gênese, que outrora havia gigantes na Terra. Questões como esta nos lembram de que o mundo é um mistério e que nós mesmos somos um mistério…